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KL Jay Lança ‘A Mensagem’ e Celebra os 50 Anos do Hip Hop

KL Jay Lança ‘A Mensagem’ e Celebra os 50 Anos do Hip Hop com Grandes Nomes do Rap Nacional

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O DJ KL Jay, ícone dos Racionais MC’s, celebra os 50 anos do hip hop com o lançamento do álbum “A Mensagem”. O projeto, que traz regravações de clássicos do gênero, conta com a participação de grandes nomes como Marcelo D2, Rappin’ Hood, Rael, Tasha e Tracie, entre outros. São dez faixas que revisitam a história do rap nacional com novos intérpretes da cena contemporânea, cada uma com um MC, produtor e beatmaker diferentes, totalizando mais de 20 artistas.

“A Mensagem” é um tributo não apenas à trajetória do hip hop, mas também ao impacto social e cultural que o gênero exerce. Inspirado pela lendária faixa “The Message” de Grandmaster Flash & The Furious Five, KL Jay usa o álbum para reforçar a importância da mensagem central do rap: a luta por justiça, expressão e transformação social. Segundo o DJ, “O rap nasceu para ser o futuro. Ele se reinventou, ganhou novas formas, mas a essência permanece. A mensagem continua a mesma – e essa é a nossa missão, perpetuá-la.”

O álbum conta com faixas como “Mente Engatilhada”, originalmente de Dina Di e DJ KL Jay, agora reimaginada por Clara Lima e Ashira com produção de Xis e da própria Ashira. “Minha Cultura”, clássico do grupo Da Guedes, é reinterpretada por Zudizilla e Karol de Souza, com produção de Laudz e beats de Cabes, trazendo nova vida a essas letras que marcaram gerações.

Outro destaque é “Saudades Mil”, do 509-E, agora com a participação de Rael e Kayode sob produção de DJ Nato PK e beats de Rafa Jazz. A música “Fogo na Bomba”, do De Menos Crime, foi regravada com as vozes de Tasha e Tracie e participação de Júpiter, com produção de Rincon Sapiência e beats de Skeeter Beats. KL Jay acredita que este projeto é uma oportunidade para refletir sobre o futuro do hip hop e o papel do gênero na próxima geração. “A mensagem precisa ser passada para quem ainda não ouviu, assim como foi no começo. O hip hop tem esse poder de tocar as pessoas de uma forma direta, verdadeira.”

A capa do álbum, assinada pela grafiteira @jakedoobiest, representa visualmente a essência e a celebração dos 50 anos do hip hop, mantendo o espírito da cultura urbana viva e pulsante.

Confira a lista completa de faixas de “A Mensagem”:

  1. Mente Engatilhada – Clara Lima, Ashira (Prod. Xis, Beat: Ashira)
  2. Não Seja Mais um Pilantra – Jota Ghetto, Arnaldo Tifu, Dow Raiz (Prod. Kamau)
  3. Minha Cultura – Zudizilla, Karol de Souza (Prod. Laudz, Beat: Cabes)
  4. É o Crime – Murica Sujão (Prod. Iuri Rio Branco, Beat: B No Beat)
  5. Saudades Mil – Rael, Kayode (Prod. DJ Nato PK, Beat: Rafa Jazz)
  6. Fogo na Bomba – Tasha e Tracie, Júpiter (Prod. Rincon Sapiência, Beat: Skeeter Beats)
  7. Nós Somos Pesados – James Ventura, Mano Will, Stefanie (Prod. DJ Luciano, Beat: DJ Novest)
  8. Na Locomotiva da Figa – RAPadura, Nego Gallo (Prod. Pupillo, Beat: Dr. Drumah)
  9. Mantenha o Respeito – Akira Presidente (Prod. SAIN, Beat: Renan Samam)
  10. Rap Du Bom – Amiri (Prod. DJ Will, Beat: O Adotado)

O álbum “A Mensagem” é uma homenagem à história e ao impacto cultural do hip hop, trazendo novas vozes e produções que ecoam a importância do movimento para o presente e o futuro do gênero no Brasil.

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MV Bill lança clipe “Volta Por Cima”, celebrando a resistência e a força do morador da periferia

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O novo videoclipe de MV Bill, “Volta Por Cima“, representa uma celebração da resiliência e da luta cotidiana dos moradores das periferias brasileiras. O que mais chama atenção é a sua visão sensível e combativa dos problemas que afligem nossas comunidades, quase nos incitando à vitória e à irmandade. Nessa música, MV Bill convocou um time de peso! Com participação especial da banda Jota Quest e da cantora Kmila CDD, e produção que leva a assinatura de DJ Caique, a força da música é complementada pela direção do videoclipe por Alexandre de Maio.

No cenário nacional, MV Bill é um dos maiores nomes: construiu sua carreira com letras que refletem a vida nas periferias, trazendo à tona figuras normalmente invisibilizadas e construindo pontes entre diferentes realidades. O rapper carioca tem sido um símbolo de luta social desde a década de 1990, quando lançou hinos como “Soldado do Morro” e “Cidadão Comum“. Em “Na Visão do Morador“, ele reafirma esse compromisso na primeira pessoa do plural, valorizando a dignidade e a esperança de quem vive em meio a tanta adversidade.

Volta Por Cima” é, acima de tudo, um convite à reflexão e ao recomeço.

A letra aborda a superação das adversidades com força e sem perder o foco nos objetivos maiores, mesmo diante de tentativas de opressão, o que está muito evidente. A colaboração com Jota Quest adiciona uma camada musical ao rap e ao pop rock, ampliando o alcance da mensagem para um público ainda maior. Enquanto isso, Kmila CDD, com sua voz marcante, traz a emoção necessária para completar a mensagem de força e resiliência.

Assista aqui:

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Rappin’ Hood desafia a cultura armamentista com “Ponto 41”

Rappin’ Hood, um dos nomes mais respeitados do rap nacional, está de volta com um lançamento crucial para o momento que estamos vivendo na sociedade

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Rappin’ Hood, um dos nomes mais respeitados do rap nacional, está de volta com um lançamento crucial para o momento que estamos vivendo na sociedade. Em parceria com o produtor Techsoul, o rapper apresenta “Ponto 41”, uma música que, por meio de versos afiados e uma batida envolvente, faz uma crítica contundente à cultura armamentista e à violência que assola o Brasil.

A faixa vai além da superfície ao abordar a normalização das armas no cotidiano e o impacto devastador dessa realidade, principalmente nas periferias. “Ponto 41” não é apenas uma música; é um manifesto codificado, como o próprio artista sugere, que reflete sobre a relação entre poder, opressão e desigualdade.

No clipe, lançado junto com a música, Rappin’ Hood utiliza imagens carregadas de simbolismo para reforçar a mensagem. Em cenários que retratam a urbanidade e o caos das grandes cidades, o rapper apresenta personagens que refletem o contraste entre a força do armamento e a vulnerabilidade da população. É um trabalho visual impactante, que traz a assinatura criativa de uma equipe comprometida com a ideia de transformação social.

“Essa música é uma provocação. A gente vive em um país onde o acesso às armas é discutido como solução para a segurança, mas os números mostram o contrário. Precisamos de mais diálogo, educação e cultura, não de violência,” declarou Rappin’ Hood.

A parceria com Techsoul agrega ainda mais força ao projeto. Conhecido por sua habilidade em criar produções inovadoras, o produtor trouxe elementos que misturam o peso do rap tradicional com nuances contemporâneas, resultando em uma sonoridade única. O resultado é uma obra que não apenas critica, mas também instiga o público a refletir e agir.

Com “Ponto 41”, Rappin’ Hood e seu papel como porta-voz das periferias e do Hip Hop nacional, usa sua música para desafiar sistemas opressivos e questionar o status quo. Em tempos de polarização e violência crescente, a faixa surge como um grito necessário, mostrando que o rap ainda é, e sempre será, uma poderosa ferramenta de resistência e transformação.

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Criolo é eleito Homem do Ano 2024 pela GQ Brasil

A noite de premiação da GQ Brasil em 2024 coroou Criolo, um dos nomes mais impactantes do cenário musical brasileiro, como Homem do Ano

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A noite de premiação da GQ Brasil em 2024 coroou Criolo, um dos nomes mais impactantes do cenário musical brasileiro, como Homem do Ano. O rapper, que há mais de duas décadas usa sua arte para dar voz às periferias e refletir sobre as desigualdades do país, foi reconhecido não apenas por sua música, mas também por seu compromisso com causas sociais e pela profundidade de suas mensagens.

Criolo é muito mais do que um artista. Ele é um contador de histórias, um porta-voz de milhões que encontram em suas letras um espelho de suas próprias realidades. Do início de sua carreira no Grajaú, bairro periférico de São Paulo onde cresceu, até sua consagração como um dos maiores nomes da música brasileira, o rapper sempre carregou consigo uma missão: usar o microfone como ferramenta de transformação.

Ao receber o prêmio, Criolo emocionou o público com um discurso que refletiu a essência de sua trajetória: “Este prêmio não é só meu. Ele pertence a todos que acreditam no poder da arte para transformar vidas, para gerar empatia e para construir pontes em um mundo tão dividido.”

O reconhecimento da GQ Brasil celebra o impacto cultural de Criolo, que transcende fronteiras musicais e toca em questões como racismo, desigualdade social, saúde mental e esperança. Seu último álbum, Sobre Viver, mostra isso, abordando temas sensíveis com uma honestidade cortante e poesia singular.

Criolo, que começou sua caminhada nas batalhas de rima e nas rodas de samba, nunca se afastou de suas raízes, e talvez seja exatamente isso que o torna tão único. Ele consegue transitar entre o rap, o samba e outros gêneros musicais, sempre com a mesma autenticidade e profundidade que conquistaram fãs de todas as idades e origens.

A homenagem da GQ Brasil é mais um capítulo em uma carreira que não para de crescer, mas, acima de tudo, é um lembrete do impacto que uma voz pode ter quando decide falar pelo coletivo. Criolo é uma prova viva de que a arte tem poder, e seu reconhecimento como Homem do Ano 2024 é uma vitória não apenas para ele, mas para todos que enxergam na cultura uma forma de resistência e transformação.

Criolo segue inspirando o Hip Hop e a música brasileira e todos que acreditam na força da mensagem.

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