Música
10 Álbuns Clássicos do Hip-Hop para Conhecer
O hip hop é um dos gêneros musicais mais influentes e inovadores da cultura contemporânea. Com suas raízes na resistência e na expressão artística, ele tem sido um meio poderoso para artistas compartilharem suas histórias e realidades.
Ao longo das décadas, vários álbuns se destacaram como clássicos, moldando a trajetória do gênero e inspirando novas gerações. A seguir, veremos os 10 álbuns clássicos do hip hop que todos devem conhecer!
1. “Ready to Die” – The Notorious B.I.G. (1994)
Lançado em 1994, “Ready to Die” é o álbum de estreia de The Notorious B.I.G., que rapidamente se tornou um ícone do rap. Com letras autobiográficas que abordam a vida nas ruas de Brooklyn, o álbum traz faixas memoráveis como “Juicy” e “Big Poppa”.
A produção de Sean Combs (Puff Daddy) combina samples de soul com batidas pesadas, criando um som que se tornaria característico da Costa Leste. A profundidade lírica e a narrativa envolvente de Biggie solidificaram sua posição como um dos maiores rappers de todos os tempos.
2. “Illmatic” – Nas (1994)
Considerado por muitos como o melhor álbum de rap de todos os tempos, “Illmatic” foi lançado em 1994 e apresenta uma combinação perfeita de letras poéticas e produção inovadora. Nas, com apenas 20 anos na época, oferece uma visão crua da vida nas ruas de Nova York em faixas como “N.Y. State of Mind” e “The World Is Yours”.
A produção conta com colaborações de renomados produtores como DJ Premier e Pete Rock, resultando em um álbum que se tornou uma referência para rappers e produtores.
3. “The Chronic” – Dr. Dre (1992)
“The Chronic”, lançado em 1992, é o álbum que popularizou o G-funk e estabeleceu Dr. Dre como um dos principais produtores da indústria musical.
Com batidas suaves e letras que falam sobre a vida no oeste dos Estados Unidos, o álbum apresenta clássicos como “Nuthin’ but a ‘G’ Thang” e “Let Me Ride”. A produção inovadora e a colaboração com artistas como Snoop Dogg ajudaram a definir o som do hip hop da Costa Oeste nos anos 90.
4. “Enter the Wu-Tang (36 Chambers)” – Wu-Tang Clan (1993)
O álbum de estreia do Wu-Tang Clan, lançado em 1993, é um marco na história do hip hop. Com seu estilo cru e lírico, “Enter the Wu-Tang (36 Chambers)” introduziu o mundo ao som único do grupo, combinando samples de kung fu com rimas afiadas. Faixas como “C.R.E.A.M.” e “Protect Ya Neck” se tornaram hinos do gênero, solidificando o Wu-Tang como uma das maiores influências do rap.
5. “The Blueprint” – Jay-Z (2001)
Lançado em 2001, “The Blueprint” é considerado um dos melhores álbuns da carreira de Jay-Z. O álbum apresenta uma produção sofisticada, com beats criados por Kanye West e Just Blaze.
As letras abordam temas como sucesso, ambição e as realidades da vida nas ruas. Faixas como “Izzo (H.O.V.A.)” e “Takeover” mostram a habilidade lírica de Jay-Z e sua capacidade de contar histórias envolventes.
6. “Stankonia” – Outkast (2000)
Com uma fusão única de estilos que vai do funk ao rock, “Stankonia”, lançado em 2000, consolidou Outkast como um dos grupos mais inovadores do hip hop. O álbum apresenta hits como “Ms. Jackson” e “B.O.B.”, que misturam letras introspectivas com produções experimentais. A abordagem criativa do grupo ajudou a expandir os limites do hip hop e a atrair novos ouvintes.
7. “To Pimp a Butterfly” – Kendrick Lamar (2015)
Lançado em 2015, “To Pimp a Butterfly” é uma obra-prima que aborda questões sociais profundas, incluindo racismo e identidade negra na América.
Kendrick Lamar utiliza sua música para contar histórias poderosas em faixas como “Alright” e “King Kunta”. O álbum combina elementos de jazz, funk e spoken word, criando uma experiência auditiva única que ressoa fortemente com os ouvintes.
8. “My Beautiful Dark Twisted Fantasy” – Kanye West (2010)
Este álbum é frequentemente considerado uma das melhores obras de Kanye West. Lançado em 2010, “My Beautiful Dark Twisted Fantasy” mistura hip hop com influências orquestrais e eletrônicas. As letras exploram temas de fama, amor e luta interna em faixas como “Power” e “Runaway”.
A produção elaborada e as colaborações com artistas renomados tornam este álbum um marco na evolução do hip hop contemporâneo.
9. “Miss E… So Addictive” – Missy Elliott (2001)
Missy Elliott é uma das artistas femininas mais influentes no rap, e seu álbum “Miss E… So Addictive”, lançado em 2001, solidificou sua posição na indústria musical. Com hits como “Get Ur Freak On” e “One Minute Man”, Missy combina elementos de hip hop com R&B e pop, criando um som único que desafia as normas do gênero.
10. “The Miseducation of Lauryn Hill” – Lauryn Hill (1998)
Embora muitas vezes categorizado como R&B ou neo-soul, este álbum também é fundamental para a história do hip hop devido à sua influência no gênero.
Lançado em 1998, “The Miseducation of Lauryn Hill” apresenta letras profundas sobre amor, identidade e empoderamento feminino em faixas como “Doo Wop (That Thing)” e “Ex-Factor”. A habilidade lírica de Lauryn Hill combinada com sua voz poderosa fez deste álbum uma obra atemporal.
Música
ALEE e todo o seu “CAOS” para a cena de 2024
Falar em trap em 2024 e não passar pelo Nordeste está impossível, e ALEE e o seu álbum “CAOS” são um motivo pra essa afirmação.
O álbum ficou disponível no dia 23 de setembro, e se destacou entre os diferentes lançamentos do primeiro semestre de 2024.
Contudo, é possível afirmar que o álbum é uma verdadeira obra de arte e um projeto de trap que a cena brasileira estava precisando ouvir.
Calma aí! Um olhar em “Dias Antes do Caos”
O nome por si só já foi um alívio para os fãs de Alee que aguardavam pelo lançamento do álbum solo do artista.
Afinal, o rapper, que agora é assinado com a produtora NADAMAL, fez uma sequência de lançamentos incríveis em 2022, quando ainda integrava a Hash Produções. Alguns destaques desse período vão para faixas como:
- Isso que é bom;
- Cardi B;
- Bahia;
- Dores.
Desse modo, após um processo complicado, o artista apresentou o seu primeiro álbum solo “Dias antes do Caos”, no dia 28 de fevereiro de 2024.
Com um trap que entrega estética, relatos de um “jovem negro”, e algumas participações pontuais, o projeto só deixou o aviso de que algo gigante estava a caminho.
Esse álbum traz uma projeção do universo caótico que Alee preparou, traduzindo inúmeras questões que também afetaram sua vida pessoa, inclusive a situação com a Hash Produções.
Então, chegamos ao “Caos” de Alee
Não dá para negar que o primeiro álbum do Alee é um trabalho que você realmente espera dele.
No entanto, em “Caos” ele consegue se superar, mostrando o que ele realmente estava guardando para o público que realmente gosta de trap sujo.
Entre os diferentes produtores que integraram a produção desse álbum, estão Dallas, Necklace, Brandão085 e PMM.
Quanto às participações, apenas quatro nomes aparecem no projeto: Anezzi, Brandão085, Klisman & Senndy.
Ao todo, o projeto conta com 14 faixas, onde Alee apresenta diferentes waves. Isso fica por conta de seu flow, as escolhas bem feitas entre os feats, transições de beats e a mixagem de Dallas e a masterização de Jonny Monteiro.
As participações se dividiram nas seguintes faixas:
- Senndy em ‘Amor e ódio’;
- Klisman em ‘Alpinista Social’;
- Klisman e Anezzi em “Party”;
- Brandão085 em “Segredo”.
Apesar de apresentar o puro suco do trap, Alee não se limitou, e cada instrumental é um verdadeiro convite para ver o que este artista é capaz de fazer.
O início de tudo!
Antes de disponibilizar o álbum, o rapper fez um vídeo onde introduziu o conceito do seu álbum, onde deixou claro que “Dias antes do Caos”, na verdade era o “Caos”.
O nome, portanto, faz alusão à sua vida, e ele inclusive, cita que os próprios fãs entendem alguns dos motivos por traz de todo esse processo caótico.
Ele também entra em detalhe em torno de seu processo e participação na produção, deixando claro que ele está por dentro de todas as partes em torno da sua composição.
Ainda não conferiu esse trabalho incrível? Aqui no Mundo da Rua nós te apresentamos muito mais novidades do cenário nacional, então, não deixe de conferir!
Música
Matuê e o sucesso de 333: rapper concorre a prêmio pela 2ª vez
Sem dúvida, Matuê é um dos maiores ─ para não dizer o maior ─ nome do trap brasileiro.
No dia 09 de setembro, ele quebrou o hiato de quatro anos e lançou o seu segundo álbum de estúdio: “333”.
E os quatro anos de espera não foram em vão e os fãs corresponderam à obra que Matuê trouxe.
O incrível lançamento de “333”
O evento de lançamento do “333” começou com uma transmissão ao vivo no YouTube, que durou quase 3 horas e 30 minutos:
Após sua estreia, o disco liderou o chart mundial do Spotify na categoria de melhores estreias de disco: Top Albums Debut Global.
Estourando a bolha nacional, nos primeiros dias de lançamento, o álbum de Matuê ficou entre os 50 mais escutados, conforme o Top Álbuns Global no Spotify Charts.
Dentro de casa, o rapper logo assumiu a primeira posição no Top Álbuns Brasil.
Quantas músicas tem no álbum 333 Matuê?
São 12 faixas. De modo que são:
- Crack com Mussilon
- Imagina esse Cenário (Ft. Veigh)
- Isso é Sério (Ft. Brandão85)
- 1993
- 4Tal (Ft. Teto)
- O Som
- 04AM
- Castlevania
- V de Vilão
- Maria
- 333
- Like This!
Matuê traz um trabalho que mostra outra faceta da sua produção artística. Mostrando, basicamente, menos trap do que “Máquina do Tempo”.
Contudo, ao lado de Brandão 085 e Samuel Batista, Matuê explorou o que havia de mais fino em sua musicalidade.
Com um uma narrativa que perpassa por diferentes ritmos, melodias e experimentações, “333” é uma viagem sútil e agradável.
O artista, parece bem menos focado em ganhar um público do trap, mostrando que está atrás de muito mais, um espaço entre os maiores artistas do Brasil.
2ª ano consecutivo concorrendo como “Melhor Artista Brasileiro”
Com o lançamento de “333”, Matuê, que vem de uma ascensão astronômica, o artista ficou em ainda mais evidência.
Assim, em 2024, o rapper recebeu a indicação ao MTV Europe Music Awards (EMA) 2024 na categoria Melhor Artista Brasileiro.
Vale destacar que em 2023, Matuê venceu nesta mesma categoria. Nesse ano, nomes como Luísa Sonza, Pabllo Vittar e Jão, também concorrem ao prêmio.
Além de “Artista do ano”, “333” também está concorrendo a “Álbum do Ano” pela MTV.
O resultado, portanto, fica disponível a partir do dia 03 de dezembro.
“Vetin do 085”: o anúncio do ano durante o Rock in Rio 2024
Não dá para negar que “Isso é sério“, faixa do álbum com participação de Brandão085, foi um verdadeiro destaque ─ em todos os sentidos.
O artista que já integrou a Hash Produções, era um nome que muitos fãs estavam cogitando se entraria ou não na 30Praum ─ produtora de Matuê.
E para a alegria de muitos que estavam com essa pulga atrás da orelha, no show do Rock in Rio, em uma sexta-feira 13, o rapper anunciou o novo integrante da 30Praum.
Dessa forma, o mistério em torno de rumores acabou e o que muitos esperavam se confirmou.
Aliás, Matuê revelou que Brandão085 teve uma grande participação e influência produção de “333”.
E o menino chegou na casa, mas já colocou trabalho na pista, lançando no dia 23 de outubro seu primeiro álbum solo pela 30Praum, “CEO”.
E se você gosta de ficar por dentro das principais notícias em torno do rap, o Mundo da Rua tem as atualizações que você não pode perder!
Música
Pineapple StormTV lança Poetas no Topo 4
No cenário musical contemporâneo, especialmente no rap brasileiro, o surgimento de iniciativas que promovem a colaboração entre artistas é um fenômeno que merece destaque.
Desde sua primeira edição, o Poetas no Topo tem se mostrado uma plataforma inovadora, trazendo à tona vozes que, muitas vezes, permanecem à margem do mainstream.
Com uma proposta simples, mas impactante, o projeto consiste em reunir rappers de diferentes origens e estilos para rimar em um cypher, um formato tradicional no rap que permite que os MCs demonstrem suas habilidades líricas e a autenticidade de suas mensagens.
O que é um Cypher?
Um cypher é um formato de batalha ou jam session no qual rappers se reúnem para improvisar rimas de forma colaborativa, geralmente em um ambiente informal. Os participantes se revezam para rimar em cima de um beat, podendo fazer freestyle (improvisar na hora) ou apresentar letras previamente ensaiadas.
Retorno após longo hiato
Hoje, o cenário musical brasileiro celebra a estreia da aguardada quarta edição do projeto “Poetas no Topo”, promovido pela Pineapple StormTV. Desde sua primeira edição, lançada em 2016, o projeto se destacou por inovar ao reunir artistas renomados do rap nacional.
Com mais de 100 milhões de visualizações no YouTube, “Poetas no Topo” se consolidou como um fenômeno cultural, e esta nova edição promete resgatar a essência da lírica do gênero, trazendo temas profundos e relevantes para a cena atual.
Grande elenco de artistas
Neste novo capítulo, grandes nomes do rap, como Cesar MC, Sain, DK-47, Froid, Ajuliacosta, Xamã, Leall, Don L, Major RD e Raffa Moreira, se juntam para trazer letras impactantes e uma sonoridade diversificada. Um dos destaques da edição é o retorno de Raffa Moreira, que se reconcilia com a gravadora após sete anos de ausência.
A presença de Sain e Froid, que também participaram de edições anteriores, traz uma continuidade e conexão entre os artistas, criando uma oportunidade única para a troca de experiências e estilos.
O rapper Major RD comentou sobre a importância do projeto: “‘Poetas no Topo’ é um projeto muito grande no rap nacional. Acredito que estamos resgatando a mensagem que o rap precisa. Paz, liberdade, sentimento, poesia e rimas que vão chegar em algum lugar.”
Ele ressalta que esta edição é uma chamada à reflexão sobre a direção do rap, que, segundo ele, tem se afastado de suas raízes.
A expectativa do público
Com temas relevantes como paz e liberdade, “Poetas no Topo 4” vai não apenas entreter, mas também instigar uma discussão sobre a essência do rap e sua capacidade de impactar a sociedade.
O projeto reafirma a importância da poesia e das rimas na cultura urbana, convidando o público a se conectar com as histórias e mensagens dos artistas. Os fãs do gênero podem aguardar um material que destaca a riqueza e as nuances da cultura hip-hop, em um momento em que a música tem o poder de unir e inspirar.
A quarta edição de “Poetas no Topo” já está disponível e promete ser um marco na cena do rap brasileiro. Este lançamento reforça o espírito colaborativo e inovador que caracteriza o projeto, transformando cada cypher em uma celebração da cultura hip-hop e reunindo talentos de diversas regiões e estilos.
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