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Música

ALEE e todo o seu “CAOS” para a cena de 2024

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ALEE na capa de álbum de "CAOS"

Falar em trap em 2024 e não passar pelo Nordeste está impossível, e ALEE e o seu álbum “CAOS” são um motivo pra essa afirmação.

O álbum ficou disponível no dia 23 de setembro, e se destacou entre os diferentes lançamentos do segundo semestre de 2024.

Contudo, é possível afirmar que o álbum é uma verdadeira obra de arte e um projeto de trap que a cena brasileira estava precisando ouvir.


Calma aí! Um olhar em “Dias Antes do Caos”

ALEE na capa de álbum de "CAOS"
Imagem: Reprodução/Instagram

O nome por si só já foi um alívio para os fãs de Alee que aguardavam pelo lançamento do álbum solo do artista.

Afinal, o rapper, que agora é assinado com a produtora NADAMAL, fez uma sequência de lançamentos incríveis em 2022, quando ainda integrava a Hash Produções. Alguns destaques desse período vão para faixas como:

  • Isso que é bom;
  • Cardi B;
  • Bahia;
  • Dores.

Desse modo, após um processo complicado, o artista apresentou o seu primeiro álbum solo “Dias antes do Caos”, no dia 28 de fevereiro de 2024.

Com um trap que entrega estética, relatos de um “jovem negro”, e algumas participações pontuais, o projeto só deixou o aviso de que algo gigante estava a caminho.

Esse álbum traz uma projeção do universo caótico que Alee preparou, traduzindo inúmeras questões que também afetaram sua vida pessoal, inclusive a situação com a Hash Produções. 


Então, chegamos ao “Caos” de Alee

Não dá para negar que o primeiro álbum do Alee é um trabalho que você realmente espera dele.

No entanto, em “Caos” ele consegue se superar, mostrando o que ele realmente estava guardando para o público que aprecia um bom trap.

Entre os diferentes produtores que integraram a produção desse álbum, estão Dallas, Necklace, Brandão085 e PMM.

Quanto às participações, apenas quatro nomes aparecem no projeto: Anezzi, Brandão085, Klisman & Senndy.

Ao todo, o projeto conta com 14 faixas, onde Alee apresenta diferentes waves. Isso fica por conta de seu flow, as escolhas bem feitas entre os feats, transições de beats e a mixagem de Dallas, com a masterização de Jonny Monteiro.

As participações se dividiram nas seguintes faixas:

  • Senndy em ‘Amor e ódio’;
  • Klisman em ‘Alpinista Social’;
  • Klisman e Anezzi em “Party”;
  • Brandão085 em “Segredo”.

Apesar de apresentar o puro suco do trap, Alee não se limitou, e cada instrumental é um verdadeiro convite para ver o que este artista é capaz de fazer.

Foto de capa do álbum Caos
Imagem: Reprodução/Instagram

O início de tudo!

Antes de disponibilizar o álbum, o rapper fez um vídeo onde introduziu o conceito do seu álbum.

Inclusive, ele citou que “Dias antes do Caos”, na verdade era o “Caos”, a mudança teria influência de Klisman.

O nome, portanto, faz alusão à sua vida, e ele destaca que os próprios fãs entendem alguns dos motivos por trás de todo esse processo caótico.

Ele também entra em detalhe em torno de seu processo e participação na produção, deixando claro que ele fica de olho em todas as partes da composição.

Ainda não conferiu esse trabalho incrível? Aqui no Mundo da Rua nós te apresentamos muito mais novidades do cenário nacional, então, não deixe de conferir!

Música

MV Bill lança clipe “Volta Por Cima”, celebrando a resistência e a força do morador da periferia

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O novo videoclipe de MV Bill, “Volta Por Cima“, representa uma celebração da resiliência e da luta cotidiana dos moradores das periferias brasileiras. O que mais chama atenção é a sua visão sensível e combativa dos problemas que afligem nossas comunidades, quase nos incitando à vitória e à irmandade. Nessa música, MV Bill convocou um time de peso! Com participação especial da banda Jota Quest e da cantora Kmila CDD, e produção que leva a assinatura de DJ Caique, a força da música é complementada pela direção do videoclipe por Alexandre de Maio.

No cenário nacional, MV Bill é um dos maiores nomes: construiu sua carreira com letras que refletem a vida nas periferias, trazendo à tona figuras normalmente invisibilizadas e construindo pontes entre diferentes realidades. O rapper carioca tem sido um símbolo de luta social desde a década de 1990, quando lançou hinos como “Soldado do Morro” e “Cidadão Comum“. Em “Na Visão do Morador“, ele reafirma esse compromisso na primeira pessoa do plural, valorizando a dignidade e a esperança de quem vive em meio a tanta adversidade.

Volta Por Cima” é, acima de tudo, um convite à reflexão e ao recomeço.

A letra aborda a superação das adversidades com força e sem perder o foco nos objetivos maiores, mesmo diante de tentativas de opressão, o que está muito evidente. A colaboração com Jota Quest adiciona uma camada musical ao rap e ao pop rock, ampliando o alcance da mensagem para um público ainda maior. Enquanto isso, Kmila CDD, com sua voz marcante, traz a emoção necessária para completar a mensagem de força e resiliência.

Assista aqui:

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Música

Rappin’ Hood desafia a cultura armamentista com “Ponto 41”

Rappin’ Hood, um dos nomes mais respeitados do rap nacional, está de volta com um lançamento crucial para o momento que estamos vivendo na sociedade

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Rappin’ Hood, um dos nomes mais respeitados do rap nacional, está de volta com um lançamento crucial para o momento que estamos vivendo na sociedade. Em parceria com o produtor Techsoul, o rapper apresenta “Ponto 41”, uma música que, por meio de versos afiados e uma batida envolvente, faz uma crítica contundente à cultura armamentista e à violência que assola o Brasil.

A faixa vai além da superfície ao abordar a normalização das armas no cotidiano e o impacto devastador dessa realidade, principalmente nas periferias. “Ponto 41” não é apenas uma música; é um manifesto codificado, como o próprio artista sugere, que reflete sobre a relação entre poder, opressão e desigualdade.

No clipe, lançado junto com a música, Rappin’ Hood utiliza imagens carregadas de simbolismo para reforçar a mensagem. Em cenários que retratam a urbanidade e o caos das grandes cidades, o rapper apresenta personagens que refletem o contraste entre a força do armamento e a vulnerabilidade da população. É um trabalho visual impactante, que traz a assinatura criativa de uma equipe comprometida com a ideia de transformação social.

“Essa música é uma provocação. A gente vive em um país onde o acesso às armas é discutido como solução para a segurança, mas os números mostram o contrário. Precisamos de mais diálogo, educação e cultura, não de violência,” declarou Rappin’ Hood.

A parceria com Techsoul agrega ainda mais força ao projeto. Conhecido por sua habilidade em criar produções inovadoras, o produtor trouxe elementos que misturam o peso do rap tradicional com nuances contemporâneas, resultando em uma sonoridade única. O resultado é uma obra que não apenas critica, mas também instiga o público a refletir e agir.

Com “Ponto 41”, Rappin’ Hood e seu papel como porta-voz das periferias e do Hip Hop nacional, usa sua música para desafiar sistemas opressivos e questionar o status quo. Em tempos de polarização e violência crescente, a faixa surge como um grito necessário, mostrando que o rap ainda é, e sempre será, uma poderosa ferramenta de resistência e transformação.

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Moda

Cantoras Brasileiras que quebram padrões através da Moda

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A moda vai muito além de uma forma de vestir; é uma linguagem que comunica identidade, crenças e transformações. Na música brasileira contemporânea, artistas como Tássia Reis, Maria Beraldo, Letrux, Jup do Bairro, Alice Caymmi e Lei Di Dai utilizam suas escolhas de estilo para transcender normas e construir narrativas que questionam padrões de gênero, feminilidade e acessibilidade na moda.

Moda como Manifesto Pessoal

Para Maria Beraldo, clarinetista e cantora, a moda desempenhou um papel crucial no processo de autoaceitação e saída do armário. Seu estilo flutua entre o feminino e o masculino, incorporando peças como blazers e hot pants que instigam questionamentos sobre os limites tradicionais de gênero.

Essa liberdade estilística, que reflete sua busca por identidade, também está presente no trio Bolerinho, onde Maria e as outras integrantes exploram referências culturais, como a obra de Frida Kahlo, para criar visuais autênticos e livres de padrões opressores.

Letrux também encontrou na moda uma extensão de sua arte. Após o lançamento do álbum Letrux em Noite de Climão, ela adotou o vermelho como sua cor-símbolo, associando-se ao drama e à paixão de sua música. Com uma estética tomboy tropicalizada, Letrux une o minimalismo e a androginia a elementos vibrantes e vintage, mostrando que a moda é uma narrativa visual de sua obra.

Moda e Feminismo

O feminismo tem sido uma força motriz na transformação de muitas dessas artistas, moldando não só suas visões de mundo, mas também suas relações com o vestir. A cantora Tássia Reis, por exemplo, encontrou na moda uma forma de resistência e criação. Fundadora da marca Xiu, ela traduz sua experiência de vida em peças acessíveis e estilosas, ressignificando a moda streetwear como um espaço de empoderamento.

Já Jup do Bairro traz um olhar crítico e político para sua relação com a moda. Criadora da marca No Pano, ela busca superar as limitações da indústria ao criar peças genderless que contemplem corpos diversos, promovendo uma moda inclusiva e sem restrições de gênero. Sua postura reforça a ideia de que a moda é uma ferramenta de proteção e afirmação para pessoas trans e corpos marginalizados.

Roupas como Expressão Artística

O ato de vestir-se, para muitas dessas artistas, vai além do estilo pessoal: é um meio de explorar personagens e expandir limites criativos. Alice Caymmi, por exemplo, transformou seu visual ao longo de sua carreira, transitando de uma estética dark para um universo pop cheio de cores neon e tule. Para ela, a moda é uma mistura entre o estranho e o bonito, um espaço onde o novo pode emergir.

Lei Di Dai, por outro lado, combina tecidos brilhosos e streetwear para compor seus looks, sempre desafiando normas impostas a corpos gordos. Ela enfatiza que o ato de vestir-se como se deseja é uma afirmação de liberdade. “Quero mostrar que é possível usar o que quisermos, independentemente do tamanho ou forma do nosso corpo”, afirma a cantora.

Moda como Inclusão

A indústria da moda tem avançado lentamente na busca por inclusão, mas a realidade ainda é desigual, especialmente para corpos fora dos padrões convencionais.

Muitas das cantoras mencionadas encontraram na criação independente uma forma de superar essas barreiras. Marcas autorais, como as de Tássia Reis e Jup do Bairro, não apenas preenchem lacunas do mercado, mas também reconfiguram os padrões de beleza e consumo.

Essa busca por uma moda mais inclusiva também reflete mudanças em grifes de luxo, que agora flertam com peças genderless e desfiles que unem coleções masculinas e femininas. No entanto, a acessibilidade a essas inovações ainda é limitada. É por isso que iniciativas de estilistas independentes e de brechós ganham força, servindo como espaços de experimentação e liberdade criativa.

Moda como Ato Político

Para essas artistas, a moda não é apenas estética; é uma declaração política. Ao vestir peças que rompem com padrões de gênero e corpos idealizados, elas desafiam sistemas que historicamente restringiram a liberdade de expressão.

Seja com cortes de cabelo ousados, peças vintage ou roupas feitas sob medida, suas escolhas estilísticas falam de uma luta maior por inclusão, respeito e autonomia. No fim, o que une essas cantoras é o uso da moda como uma extensão de suas vozes, tanto nas letras quanto nas escolhas visuais.

Elas provam que estilo não é só sobre o que vestimos, mas sobre como nos apresentamos ao mundo e que histórias decidimos contar por meio disso. Em um mundo que ainda tenta limitar a expressão de muitos, sua postura e criatividade inspiram e abrem caminhos para novas formas de liberdade.

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