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Sandrão RZO Lança “Aqui é o Brasil”: Uma Nova Era para o Rap Nacional
Sandrão RZO, um dos grandes ícones do rap brasileiro, acaba de lançar seu novo álbum, “Aqui é o Brasil”, disponível em todas as plataformas digitais.
Sandrão RZO, um dos grandes ícones do rap brasileiro, acaba de lançar seu novo álbum, “Aqui é o Brasil”, disponível em todas as plataformas digitais. O projeto de 11 faixas, que explora a estética do Drill, reafirma o compromisso do artista com suas raízes enquanto apresenta uma faceta inovadora de sua música.
Com participações de peso como Felp 22, Caveirinha, DJ King e muitos outros, o álbum é um retrato das ruas e das realidades sociais que sempre marcaram as composições de Sandrão. Destaque para faixas como “Contêiner”, que também ganhou um videoclipe oficial no canal do artista no YouTube, e “Baile do Drill”, que promete conquistar tanto os fãs antigos quanto novos ouvintes.
Um Legado de Resistência e Inovação
Desde que surgiu na cena rap paulistana nos anos 80 com o lendário grupo RZO, Sandrão tem sido uma voz de resistência e reflexão dentro do movimento hip-hop. Em “Aqui é o Brasil”, ele continua a abordar temas que atravessam gerações, mas com beats que representam a nova onda do Drill, um subgênero do rap com raízes em Chicago e Londres, mas que ganha um toque único nas mãos de Sandrão.
Segundo o artista, o processo criativo do disco foi desafiador, mas recompensador. “Foi um desafio que me tirou completamente da zona de conforto, mas que, de certa forma, também me trouxe algo novo”, comentou ele sobre a produção do álbum, distribuído pela ONErpm.
Colaborações Que Elevam o Projeto
A diversidade de participações em “Aqui é o Brasil” é outro ponto forte do projeto. Além de Felp 22 e Caveirinha, o disco conta com nomes como Dudu MC, DJ Cia, Patricia Caetano e Henrique Fogaça, trazendo diferentes perspectivas e estilos para enriquecer o trabalho. Essas colaborações não apenas ampliam o alcance do disco, mas também reforçam o espírito coletivo do hip-hop, tão presente na trajetória de Sandrão.
Mais do Que Música: Um Movimento
Com este lançamento, Sandrão demonstra mais uma vez que é possível se reinventar sem perder a essência. O álbum celebra a mistura de tradição e modernidade, conectando o passado, o presente e o futuro do rap nacional. Além disso, o videoclipe de “Contêiner” promete fortalecer ainda mais a presença visual do projeto, oferecendo ao público uma experiência imersiva.
“Aqui é o Brasil” não é apenas mais um disco, mas sim uma declaração de amor ao rap e à cultura periférica brasileira. Sandrão prova, mais uma vez, por que é considerado um dos pilares do hip-hop no Brasil.
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Z, Zumbi, África, Brasil
Nascido em 1655 no Quilombo dos Palmares, um dos maiores e mais famosos quilombo do Brasil.
“
Aos mestres aqui vai a nossa homenagem;
Respeito muito bem o que vem do além;
Por isso, temos que celebrar a periferia;
A verdadeira hip-hoplogia precisa ser esclarecida;
Somos frutos de um cerimonial extraído de um quilombo negro;
Onde somente os verdadeiros reinam…”
Assim começa o disco Antigamente Quilombos hoje Periferias do lendário grupo de rap paulistano Z`África Brasil.
Z de Zumbi, não por acaso. Zumbi dos Palmares foi um dos maiores líderes da resistência negra no Brasil durante o período colonial e é lembrado como um símbolo da luta contra a escravidão e da busca por liberdade e justiça para os povos afro-brasileiros.
Nascido em 1655 no Quilombo dos Palmares, um dos maiores e mais famosos quilombo do Brasil. Zumbi nasceu livre e ali viveu sua primeira infância. ele foi capturado ainda criança por soldados portugueses e entregue a um padre missionário, ele, então, aprendeu português e latim, mas, mesmo crescendo em um ambiente cristão, Zumbi nunca esqueceu suas origens africanas. Aos 15 anos, conseguiu escapar e retornar ao Quilombo dos Palmares, onde se juntou à comunidade de resistência.
De volta a Palmares Zumbi foi morto lutando pela liberdade no dia 20 de novembro de 1695. Aqui a história desse dia faz uma volta em espiral para que possamos relembrar do legado desse líder e tantos outros que lutaram pela justiça e liberdade do povo preto.
Como conta a história, Exu atingiu um pássaro hoje com a pedra que jogou ontem, a espiral nos coloca de volta nesse momento de luta.
Foto: Arquivo MDR
O Quilombo dos Palmares remonta a 1597, época que os primeiros escravizados se reencontraram com a liberdade experimentada na África. São quase 100 anos de existência até o momento da morte de Zumbi. Foram milhares de pessoas, estima-se que cerca de 20 mil viviam por lá, que viveram sua liberdade.
O antigo quilombo que ficava na Serra da Barriga (em Alagoas), foi o abrigo da liberdade e hoje continua sendo abrigo da liberdade. Das idéias e ideais.
O Hip Hop é como Palmares, um lugar nas imaginações de pessoas pretas, pardas, e todas as pessoas que lutam por liberdade e um ideal de justiça.
Assim como o título do disco do Z’África Brasil, Antigamente Quilombos hoje Periferias, se antes havia um lugar físico e em muito cantos do Brasil eles ainda existam, hoje as periferias se configuram como nosso quilombos, lugar de refúgio do pensamento e da liberdade.
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Martzin é o Grande Campeão do Duelo de MCs Nacional 2024
O palco tremeu, a rima estava afiada e a emoção tomou conta. Ontem (17), o rapper Martzin, diretamente de Azurita, Minas Gerais, conquistou o tão cobiçado título do Duelo de MCs Nacional 2024, tornando-se o novo campeão do freestyle brasileiro. A final foi um verdadeiro espetáculo de criatividade e habilidade, com Martzin superando Japa MC na batalha decisiva da noite.
O Retorno do Título a Minas Gerais
Com a vitória, Martzin devolveu o troféu do Duelo de MCs Nacional ao estado de Minas Gerais, que é um berço de grandes nomes do freestyle nacional. Representando o interior do estado, o MC provou que o talento vai muito além dos grandes centros urbanos e reafirmou a força das batalhas como um dos pilares do Hip Hop brasileiro.
“Essa vitória é pra minha cidade, pra Minas Gerais e pra toda a família que acredita no poder da rima”, declarou Martzin após o duelo.
Um Dia Histórico para o Freestyle Nacional
A final do Duelo de MCs Nacional não foi apenas uma competição; foi um dia cheio de emoções para a cultura Hip Hop do Brasil. O evento reuniu uma multidão apaixonada e reafirmou a relevância das batalhas de rima como um espaço de expressão artística, resistência e união.
Além disso, a vitória de Martzin traz à tona o poder transformador do Hip Hop nas comunidades, especialmente no interior do Brasil, onde muitas vezes os talentos não têm a mesma visibilidade dos grandes centros.
O Legado do Duelo de MCs Nacional
O Duelo de MCs Nacional é mais do que uma competição: é um movimento que celebra o freestyle como uma forma de arte e resistência. Desde suas primeiras edições, o evento revelou nomes que hoje são ícones do rap nacional, e a vitória de Martzin só reforça a importância de dar voz a novos talentos de todas as regiões do país.
O Hip Hop Vive e a Luta Continua
A conquista de Martzin é um lembrete do poder do Hip Hop como ferramenta de transformação social e cultural. Sua vitória é a vitória de todos que acreditam, batalham e fazem o corre acontecer.
Parabéns, Martzin, por sua trajetória e por levar o título nacional de volta para Minas Gerais! Que sua conquista inspire novos talentos e fortaleça ainda mais o movimento.
O freestyle é resistência, é cultura, é vida. E, com Martzin, o Hip Hop brasileiro segue mais vivo do que nunca!
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Nelson Triunfo: O Pai do Hip Hop Brasileiro é Celebrado em Cinebiografia e Evento Histórico
No dia 12 de novembro, a Casa do Hip Hop de Diadema tornou-se palco de uma celebração grandiosa que uniu passado, presente e futuro do movimento Hip Hop. Além de marcar o Dia Mundial do Hip Hop, o evento celebrou o 25º aniversário da instituição e apresentou, pela primeira vez, o documentário “50 Anos de Triunfo”, um retrato emocionante da vida de Nelson Triunfo – o aclamado “Pai do Hip Hop Brasileiro”.
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A estreia do documentário contou com a presença de um público diversificado e engajado. A exibição foi seguida por uma roda de conversa enriquecedora com nomes de peso como DJ ErryG, Drica Back Spin, Nene Surreal e MC Ohdu, que discutiram os elementos centrais da cultura urbana e a relevância do Hip Hop como ferramenta de inclusão social e preservação da memória coletiva.
Casa do Hip Hop: Um Símbolo de Resistência Cultural
Há 25 anos, a Casa do Hip Hop de Diadema se mantém como um dos mais importantes redutos da cultura urbana no Brasil. Com suas paredes grafitadas e um histórico de promover MCs, DJs, b-boys e grafiteiros, a instituição tem sido essencial para fortalecer a cena do Hip Hop e criar um espaço de troca cultural e engajamento comunitário.
Durante a celebração, a Casa reafirmou seu papel como um ambiente de resistência e criatividade, destacando como o Hip Hop é capaz de transformar realidades, educar e unir pessoas. Essa missão é especialmente significativa em tempos de mudanças sociais, onde movimentos culturais tornam-se ferramentas de voz e visibilidade.
Uma Celebração de Raízes e Futuro
O evento não apenas olhou para o passado, mas também celebrou o que o movimento continua a construir. A primeira exibição de “50 Anos de Triunfo” é um marco que reforça o legado de Nelson Triunfo e aponta para um futuro onde o Hip Hop segue como motor de transformação social.
Com a força da cultura urbana sendo celebrada de maneira tão vibrante, o evento demonstrou que, assim como Nelson Triunfo sempre ensinou, o Hip Hop é mais do que música ou dança – é uma expressão de resistência, identidade e esperança para as periferias brasileiras e para o mundo.
Prepare-se para continuar acompanhando uma história que ecoa, transforma e conecta. O Hip Hop, como Nelson Triunfo nos mostrou, vive – e triunfa.
Nelson Triunfo: O Pai do Hip Hop Brasileiro Ganha as Telas em Cinebiografia Inspiradora
Nascido no calor do sertão pernambucano e radicado em São Paulo, Nelson Triunfo não é apenas um nome na história da música brasileira: ele é um ícone. Dançarino, compositor e ativista social, sua trajetória confunde-se com a origem da black music e do hip hop no Brasil. Agora, essa vida repleta de resistência e arte ganha um novo capítulo: uma emocionante cinebiografia que celebra seus 60 anos dedicados à cultura de rua.
Foto: Facebook/ Reprodução
Uma História de Resistência e Arte
Desde as décadas de 1970 e 1980, Nelson Triunfo desafiou o sistema. Durante a ditadura militar, ele ousou usar a música, a dança e a arte como ferramentas de resistência, plantando as sementes do que hoje é um movimento gigantesco. Foi na adversidade que Nelson solidificou sua influência, transformando-se em um símbolo de perseverança e voz ativa para toda uma geração.
O Documentário
Dirigido por Caue Angeli e Hernani Ramos e produzido pelo Canal Aberto, o documentário mergulha profundamente na vida e no legado de Nelson Triunfo. Com depoimentos de grandes nomes do hip hop nacional, a obra presta um tributo emocionante a um dos precursores do movimento no país.
Não se trata apenas de relembrar momentos históricos, mas de entender o impacto de Nelson na construção de uma identidade cultural para as periferias brasileiras. Sua influência transcendeu o palco e chegou às ruas, escolas e comunidades, inspirando milhares a acreditarem no poder transformador da arte.
Por que Assistir?
O filme não é apenas uma homenagem; é um convite para refletir sobre a força da cultura negra e periférica no Brasil. Nelson Triunfo nos mostra que, mesmo enfrentando desafios aparentemente intransponíveis, é possível construir algo que ultrapasse gerações. É uma obra para quem valoriza a história e para aqueles que desejam conhecer mais sobre as raízes do hip hop e da black music no país.
Prepare-se para uma jornada emocionante pela vida de um dos grandes pilares do hip hop brasileiro. Nelson Triunfo não apenas viveu a história – ele a escreveu com passos de dança e versos de resistência.
Assista o filme na integra: (84 mins)
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