Estilo de Vida
Lil Uzi Vert exibe novos piercings faciais e reforça sua imagem única no Hip Hop
Lil Uzi Vert, conhecido tanto por sua música quanto por seu estilo irreverente, voltou a atrair os holofotes ao revelar um conjunto de novos piercings faciais. O rapper, que frequentemente desafia normas convencionais de aparência e moda dentro do Hip Hop, compartilhou imagens das modificações em suas redes sociais, gerando grande repercussão entre fãs e críticos.
Os novos piercings incluem adições estratégicas ao redor do rosto, destacando ainda mais a estética única do artista. Essa decisão é mais um exemplo de como Lil Uzi Vert utiliza sua imagem pessoal como extensão de sua arte, desafiando os padrões tradicionais de masculinidade e moda no gênero musical.
Lil Uzi Vert não é estranho à transformação visual. Em 2021, o rapper chocou o público ao implantar um diamante rosa de 24 milhões de dólares na testa, reforçando sua marca como um dos artistas mais ousados e inovadores da cena atual. Embora tenha removido o diamante posteriormente, o impacto cultural dessa escolha ainda é lembrado.
Os novos piercings também destacam como a estética no Hip Hop continua evoluindo. Artistas como Lil Uzi Vert desempenham um papel importante na expansão do que é considerado “aceitável” ou “normal” dentro da cultura, incentivando outros a explorar a individualidade.
Além de suas escolhas de estilo, Lil Uzi Vert segue em alta na música. Seu mais recente álbum, Pink Tape, estreou no topo das paradas da Billboard 200, consolidando sua posição como um dos maiores nomes do Hip Hop atual. Essa combinação de sucesso comercial e expressão pessoal torna Lil Uzi Vert uma figura-chave na indústria, constantemente redefinindo o que significa ser uma estrela no gênero.
Estilo de Vida
Common Aponta Kendrick Lamar vs. Drake Como Um dos Maiores Confrontos do Hip Hop
Common, um dos nomes mais respeitados do rap, trouxe à tona suas reflexões sobre a rivalidade entre Kendrick Lamar e Drake, apontando-a como um dos confrontos mais emblemáticos na história do hip hop.
Common, um dos nomes mais respeitados do rap, trouxe à tona suas reflexões sobre a rivalidade entre Kendrick Lamar e Drake, apontando-a como um dos confrontos mais emblemáticos na história do hip hop. Durante uma entrevista ao podcast Earn Your Leisure, o rapper destacou não apenas a qualidade do embate, mas também o impacto cultural gerado pelas faíscas entre os dois gigantes do gênero.
Segundo Common, a batalha — que atingiu seu ápice com a faixa indicada ao Grammy de Kendrick, “Not Like Us” — foi uma vitória para o hip hop, chamando a atenção do público para a força das letras no rap. “Foi incrível ver como Kendrick trouxe lições e mensagens espirituais em meio à disputa. Isso é algo impressionante. Ele mostrou que é possível entregar conhecimento e ainda assim competir em alto nível,” afirmou o rapper.
Embora tenha reconhecido a habilidade de Drake como compositor e sua capacidade de produzir sucessos consistentes, Common enfatizou que Kendrick desempenha um papel mais significativo no cenário do hip hop. “Ele é mais do que um rapper; é um artista revolucionário. Cada álbum que ele lança é único e poderoso. Ele é perigoso para o sistema, mas no melhor sentido, como figuras históricas como Malcolm X e Fred Hampton foram para suas comunidades,” declarou.
Além disso, Common ressaltou o papel de Kendrick como um contador de histórias que transcende gerações, destacando o feito de ter conquistado o Prêmio Pulitzer com o álbum DAMN.. Para ele, isso cimenta o lugar de Kendrick entre os maiores artistas de todos os tempos.
Sobre Drake, Common foi só elogios, afirmando que ele é “um dos compositores mais talentosos da música” e destacando sua longevidade em um cenário competitivo. No entanto, deixou claro que, no contexto da disputa, Kendrick saiu como o grande vencedor.
Por fim, Common revelou que o embate reacendeu o interesse em sua própria rivalidade com Drake, ocorrida há mais de uma década, mas que já foi superada. Ele preferiu se manter como espectador do confronto atual, classificando-o como “provavelmente a maior batalha que já vimos no hip hop”.
Essa rivalidade entre Kendrick Lamar e Drake reforça o poder do rap como palco de debates artísticos e sociais, solidificando a relevância de ambos os artistas na cena musical global.
Estilo de Vida
Mc Hariel: O Caminho da Superação e a Ascensão no Funk
Em entrevista no Provoca desta terça-feira (17), o apresentador Marcelo Tas recebeu o funkeiro MC Hariel. O cantor relembra a infância difícil e a proximidade com as drogas dentro de sua família.
“Sou um sobrevivente, com certeza. Vim de uma casa em que, escutei diversas vezes isso da minha mãe: ‘tá todo mundo esperando você vender droga e suas irmãs virarem piranha, por favor não façam isso’. Cresci com tios dependentes químicos, pai dependente químico, minha mãe que buscou um caminho de recuperação… minha infância não foi fácil”, conta.
O funk, gênero que pulsa nas periferias do Brasil, tem uma história marcada por resistência, luta e superação. Mc Hariel, que foi de entregador de pizza a estrela do funk, é a prova viva do impacto cultural e social desse movimento. Em uma conversa reveladora, o artista compartilhou momentos decisivos de sua trajetória, desde a dor da perda até a conquista do sucesso. Ele fez questão de frisar a importância do respeito ao processo e da valorização das pequenas vitórias no cotidiano, que, para muitos, são as maiores conquistas.
A morte do pai foi um divisor de águas na vida de Hariel. Um episódio doloroso, que o impulsionou a buscar no funk uma forma de se expressar. “Eu queria falar sobre dor, sobre o trauma, sobre as cicatrizes”, contou, lembrando do momento que o levou a encontrar no funk uma maneira de lidar com a perda e ainda assim buscar a leveza da vida. O funk, ao contrário de outros gêneros, se tornou a linguagem que ele precisava para externalizar suas emoções de forma autêntica e direta.
Hariel, que começou a gravar suas músicas quando tinha apenas 12 anos, viu seu trabalho evoluir e a internet, que lhe ofereceu visibilidade, transformou o que era um sonho em realidade. A caminhada não foi fácil. Ele relembra os tempos de dificuldades financeiras, quando, para chegar aonde chegou, teve que conciliar o emprego com os primeiros shows no funk, sempre investindo no seu trabalho, mesmo sem saber se teria retorno imediato. Mas quando o dinheiro começou a aparecer, ele soube que era hora de viver da música.
Em um momento da conversa, Hariel relembrou com carinho a infância difícil, repleta de limitações materiais. Ele falou da dificuldade de ter roupas novas e dos sacrifícios feitos pela sua mãe, que, com lágrimas nos olhos, lhe deu um tênis simples, mas simbólico, que marcaria o início de uma nova fase. “Agora eu sou Mc”, disse, em um momento de reflexão sobre o que aquele presente representava para ele.
A fama, no entanto, trouxe outros desafios. Com o sucesso, vieram também as responsabilidades e, ao mesmo tempo, a possibilidade de transformar sua realidade e a de sua família. Mas ele reforçou que, apesar das vitórias, o caminho não foi fácil. Para muitos artistas do funk, o retorno financeiro nem sempre é imediato, e a resistência é constante.
Em sua visão, o que realmente importa é o respeito – tanto no relacionamento com os outros quanto consigo mesmo. Ele compartilhou que aprendeu a valorizar o amor e o respeito mútuo, especialmente em seu casamento. “O mais importante em um relacionamento é o respeito”, afirmou, destacando a força de sua companheira, com quem compartilha a criação dos filhos.
Hariel encerra sua história com um olhar para o futuro, ao falar dos sonhos de ser um empresário bem-sucedido, de continuar fazendo música e de manter a família unida e saudável. Ele descreveu seus filhos como fonte de inspiração e coragem, lembrando que, apesar das dificuldades, o mais importante é cair e levantar, aprender com os erros e respeitar o processo da vida. O funk, para ele, vai além da música. É uma forma de viver, de ensinar, e de dar voz àqueles que, muitas vezes, são silenciados.
Essa trajetória de superação não é apenas sobre fama ou dinheiro, mas sobre encontrar no meio das dificuldades uma forma de seguir em frente, expressar suas emoções e conquistar seus objetivos. E, para o público, a mensagem é clara: o funk é mais do que um gênero musical. É um reflexo da realidade de muitos jovens brasileiros, que, assim como o Mc, buscam se afirmar e transformar suas vidas através da arte.
Estilo de Vida
As DISS no Rap Brasileiro: Conflito, Arte e a Linha Tênue Entre Música e Realidade
DISS até onde é música ou realidade? Como a DISS impactou o mercado do rap brasileiro nos últimos anos.
As diss têm desempenhado um papel importante no rap brasileiro, sendo uma ferramenta de expressão, confronto e provocação entre artistas. Mais do que simples músicas de rivalidade, elas carregam camadas de mensagens, críticas e reflexões que muitas vezes vão além do campo musical, gerando debates intensos tanto na cena quanto entre os fãs.
Nocivo Shomon, conhecido por suas letras diretas e confrontos com outros artistas, construiu uma trajetória onde as diss desempenharam um papel central. Suas músicas questionaram ideias e posturas no rap, sempre com um tom de embate lírico que gerava discussões. Baco Exu do Blues e Diomedes Chinaski também trouxeram suas provocações para as diss, como na emblemática troca de farpas em Sulicidio, que trouxe à tona questões de regionalismo e identidade.
Nos anos 2000, Cabal, em um estilo mais explosivo, utilizou as diss como ferramenta para marcar sua presença no cenário, enquanto Marechal e Kamau optaram por um tom técnico e poético em suas composições, mantendo o embate no campo da habilidade lírica. Outros artistas, como Emicida, Rashid e Don L, também trouxeram abordagens que transitavam entre a crítica e a reflexão, fortalecendo o papel das diss como elemento cultural no rap nacional.
Uma característica peculiar das diss é a sua capacidade de gerar uma tensão que muitas vezes confunde os limites entre o campo artístico e o pessoal. Não é raro que o público questione se essas disputas se limitam às rimas ou se refletem em confrontos reais. Em alguns casos, diss já resultaram em desentendimentos que extrapolaram o campo da música, levantando questionamentos sobre o impacto e os limites dessa prática.
Recentemente, Nocivo Shomon publicou um vídeo nas redes sociais onde revisitou sua relação com as diss. No vídeo, ele reflete sobre como entendia esses confrontos no passado e compartilha uma mudança de perspectiva. Ele declarou que não fará mais diss, enfatizando que todas as suas músicas no gênero não tinham um tom pessoal, mas sim de embate ideológico e artístico. Além disso, fez questão de reconhecer a relevância e o impacto dos artistas que mencionou em suas letras, reforçando a importância de cada um para o cenário do rap.
A fala de Nocivo aponta para um momento de amadurecimento e reflexão sobre o papel das diss no rap brasileiro, evidenciando que, embora sejam uma parte essencial da cultura hip-hop, elas também demandam responsabilidade e compreensão sobre o impacto que podem gerar dentro e fora da música.
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