Kanye West, um dos artistas mais controversos da atualidade, está novamente no centro de um escândalo. Após veicular um anúncio durante o Super Bowl promovendo seu site de vendas, internautas descobriram que a página estava comercializando camisetas estampadas com uma suástica combinada com a estrela de Davi. O caso gerou forte reação de organizações judaicas, incluindo a Liga Antidifamação (ADL), que classificou a atitude como “vil e antissemita”.
A polêmica ocorre em meio ao lançamento do álbum Vultures 1, colaboração entre Kanye e Ty Dolla $ign. O anúncio do Super Bowl, transmitido para milhões de espectadores, foi interpretado como um grande movimento de marketing para alavancar suas vendas. No entanto, a presença do símbolo nazista em sua linha de produtos rapidamente desviou a atenção da música para acusações de extremismo.
A ADL e outras instituições se manifestaram duramente contra Kanye, relembrando seu histórico de declarações polêmicas sobre a comunidade judaica. Em 2022, o rapper já havia sido criticado por comentários considerados antissemitas, o que resultou na perda de contratos milionários, incluindo sua parceria com a Adidas.
No site de Kanye, os produtos com a suástica foram retirados do ar após a repercussão negativa, mas as críticas ao artista continuam. Especialistas apontam que esse novo episódio pode afastar ainda mais o rapper das grandes marcas e do mainstream, consolidando sua imagem como uma figura cada vez mais isolada no cenário musical.
Apesar das críticas, Kanye West não se pronunciou oficialmente sobre o caso. A controvérsia levanta novamente o debate sobre os limites entre a liberdade de expressão e o discurso de ódio, além de reforçar a crescente dificuldade do artista em se desvincular das polêmicas que têm marcado sua trajetória nos últimos anos.