O trap surgiu como uma vertente do rap nos Estados Unidos, mas logo se transformou em um dos pilares da música urbana mundial com levando a diferentes subgêneros.
Assim, com raízes nas periferias do sul dos EUA, nos anos 90, ele misturava batidas agressivas, graves marcantes e letras sobre a vivência nas ruas.
Hoje, o gênero é muito mais que um estilo musical — virou um movimento estético e cultural, que continua crescendo a cada ano.
O trap no Brasil e seus subgêneros
No Brasil, o trap encontrou terreno fértil, depois que nomes como DaLua, Raffa Moreira, Recayd Mob, apresentaram o gênero como nunca antes.
Mas não parou por aí, já que novos nomes surgiram. UCLÃ, A Banca Records, por exemplo, deram o pontapé inicial em um trap no Rio de Janeiro mais expressivo. Hoje, portanto, o estado tem a maior produtora de trap do país, a Mainstreet Records.
Nesse momento, aliás, diferentes parcerias se fortaleceram e o trap ganhou ainda mais representatividade.
Em seguida, claro, veio a força arrebatadora do Nordeste com Jovem Dex, Matuê e Teto sendo nomes importantíssimos, não apenas para a cena local, como para todo o Brasil.
Os subgêneros de um dos gêneros mais potentes da música
O que muitos ainda não sabem é que, dentro do trap, existe uma série de subgêneros que carregam identidades próprias, com ritmos, visuais e mensagens que se distanciam — ou se aproximam — do gênero inicial.
Essa diversidade deu origem a estilos como o drill, o phonk, o trap melódico, o plug e o rage — cada um com suas características únicas.
Alguns mais agressivos e sombrios, outros mais suaves e introspectivos. O que todos têm em comum é o vínculo com a cultura de rua e a vontade de experimentar novos caminhos dentro do beat.
Pensando nisso, o Mundo da Rua preparou uma nova série de artigos dedicada a apresentar os principais subgêneros do trap, com foco na cena nacional, influências internacionais e como cada estilo tem conquistado seu espaço.
O que vem por aí?
Vamos explorar como o drill ecoa as tensões da quebrada. Por que o phonk resgata sons do passado em produções nostálgicas.
Você vai entender como o trap melódico vem abrindo portas para letras mais sentimentais sem perder a pegada urbana.
Além disso, te convidamos para mergulhar na estética futurista do rage e na leveza experimental do plug, sempre com exemplos de artistas que traduzem esses estilos no Brasil.
Se você é fã do som ou atua na cena, essa série é pra você.
Nos próximos capítulos, você vai conhecer de perto cada um desses subgêneros, seus protagonistas, influências e particularidades.
