Plug: o subgênero leve e espacial que renova o trap brasileiro

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Moyses

Um rapper no estúdio com um copo de isopor na mão gravando um plug
Imagem: Geração/MDR

O Plug, ou PluggnB, é um subgênero do trap que surgiu nos Estados Unidos, influenciado por produtores do SoundCloud como Mexikodro.

Ele é marcado por batidas leves, melodias sintetizadas e uma atmosfera mais tranquila e “espacial”, diferente da agressividade do trap tradicional, mas não tão calmo quanto o trap melódico.

De todo modo, sua sonoridade remete a uma vibe mais relaxada, com uso frequente de sons inspirados em videogames e animes. Com isso, os artista criam uma experiência sonora que mistura nostalgia e modernidade. Que tal ouvir para entender melhor?


Características musicais e estética

Musicalmente, o Plug utiliza sintetizadores agudos, basslines suaves e beats que priorizam o groove e a fluidez. É comum o uso de efeitos de reverb e delay, que aumentam a sensação de espaço na música.

Visualmente, o Plug se conecta com elementos da cultura trap, mais caído para o lado do uso de drogas, aqui, fica o destaque para o lean. Dessa forma, reforça a identidade jovem e contemporânea do subgênero.


Plug no Brasil: artistas e influências locais

No cenário nacional, um dos principais nomes é o Brocasito e PCN Boladão que trouxeram o Plug com força para o Brasil.

As letras misturam temas de cotidiano, autoafirmação e lifestyle, com um flow mais descontraído.

A produção nacional também investe em beats que equilibram a leveza do Plug com atmosfera brasileira. Isso, como vimos em outros subgêneros resulta em uma fusão única. De todo modo, é um dos subgêneros que é bem nichado.


A relevância do Plug na diversidade do trap

O Plug, sem dúvida, é um exemplo claro da versatilidade do trap e da capacidade do gênero de incorporar novas influências.

Com sua sonoridade leve e estética jovem, o subgênero amplia o alcance do trap, atraindo ouvintes que buscam um som menos agressivo, mas ainda cheio de identidade urbana.

Essa diversidade é essencial para manter o trap relevante e conectado às mudanças culturais das ruas e da juventude.

No próximo artigo da série, vamos mergulhar no Rage, um subgênero com batidas eufóricas e uma estética psicodélica que está conquistando cada vez mais espaço no Brasil.

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