Sean “Diddy” Combs entrou com um novo pedido judicial para ser libertado antes da sentença marcada para outubro. A defesa propôs uma fiança no valor de 50 milhões de dólares, destacando que o artista não representa risco à sociedade e que as condições do presídio onde ele está detido colocam sua integridade física em risco.
Diddy foi considerado culpado por transportar pessoas para fins de prostituição, mas foi absolvido das acusações mais graves de tráfico sexual e conspiração. Mesmo com as condenações, seus advogados alegam que a pena provável é de até dois anos e que a manutenção de sua prisão preventiva é uma medida desproporcional.
O pedido de fiança inclui a proposta de manter Diddy em prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica e restrição de viagens. A mansão do cantor em Miami foi oferecida como garantia no valor estipulado.
A Promotoria, por outro lado, já manifestou objeções anteriores, apontando o histórico de comportamento agressivo de Diddy e classificando-o como um risco potencial à comunidade. O juiz responsável pelo caso já havia negado outras tentativas de libertação, argumentando que há evidências suficientes para manter a detenção até a sentença final.
O caso ganhou repercussão internacional e é acompanhado de perto por fãs, veículos de mídia e pelo setor da indústria musical, principalmente após relatos detalhados de testemunhas que apontam o envolvimento do artista em festas privadas marcadas por abuso de poder e coerção.
A decisão sobre o novo pedido de fiança deve ser anunciada nas próximas semanas. A sentença está prevista para o dia 3 de outubro.