O corre do MC Cabelinho acaba de ganhar uma nova página. O cantor anunciou o lançamento de “Rastafari”, seu primeiro som no gênero reggae, previsto para 1º de setembro de 2025.
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A notícia pegou a cena de surpresa, já que o artista carioca é conhecido por dominar as quebradas com funk, trap e rap. Agora, ele se aventura em uma sonoridade marcada pela espiritualidade, consciência social e boas vibrações.
Gravação no coração do reggae brasileiro
Para trazer verdade ao projeto, Cabelinho viajou até Santo Amaro, no Maranhão, região chamada de “Jamaica Brasileira”.
Desde os anos 70, o Maranhão se tornou referência no reggae, quando discos jamaicanos chegavam pelos portos e se espalhavam pelas radiolas de vinil, criando uma cultura única. Gravar no berço do estilo é um gesto de respeito às origens e à força histórica do gênero no Brasil.
Uma transição ousada de MC Cabelinho
Cabelinho sempre foi reconhecido por misturar estilos urbanos e traduzir a realidade das ruas em suas letras. “Rastafari” promete manter essa essência, mas com um clima mais melódico e reflexivo, sem perder a pegada de peso.
O single pode marcar o início de uma fase onde o artista amplia ainda mais sua identidade, mostrando que não há limites para quem vive a música de forma verdadeira.
O efeito sob a cultura e o futuro da cena
A escolha do reggae não é apenas estética, mas também cultural. O gênero sempre foi trilha sonora de resistência, fé e comunidade, valores que dialogam com o hip-hop e com a caminhada de Cabelinho.
Se o público abraçar a novidade, o lançamento pode abrir portas para uma nova ponte entre reggae, rap e funk, fortalecendo ainda mais o intercâmbio dos sons de rua no Brasil.
Além disso, “Rastafari” coloca Cabelinho em sintonia com um movimento que conecta gerações e territórios, do Rio de Janeiro ao Maranhão, das vielas às praças, das quebradas às radiolas.
