Sean “Diddy” Combs foi condenado a 50 meses de prisão após ser considerado culpado por transportar pessoas para fins de prostituição em julgamento federal realizado em 2025. Agora, sua fase de cumprimento de pena vem acompanhada de regras restritivas e condições direcionadas à reabilitação.
Além da sentença, Diddy enfrentará um período de liberdade supervisionada após seu encarceramento, durante o qual precisará seguir exigências específicas. Entre as obrigações estão a participação em programas ambulatoriais para tratamento de abuso de substâncias e saúde mental, a adesão a terapias para casos de violência doméstica e o uso controlado de medicamentos prescritos. Também haverá supervisão constante dos seus bens e visitas, além da proibição de contato com vítimas do caso e vedação ao porte de armas.
Em documentos apresentados ao tribunal, o juiz sugeriu que Diddy fosse alocado em um programa conhecido como Residential Drug Abuse Program (RDAP), um tratamento intensivo de nove meses para dependentes químicos dentro do sistema prisional. Se for aprovado e concluir o programa, ele pode reduzir até um ano da pena. Sua equipe já requisitou que ele cumpra a pena em FCI Fort Dix, instituição de baixa segurança em Nova Jersey, justamente por oferecer o RDAP.
Fontes revelam que o pedido pela transferência a Fort Dix já está em análise. O local tem sido apontado como opção vantajosa por combinar critérios de reabilitação com proximidade em relação à área de Nova York. No entanto, o Bureau of Prisons (BOP) avaliará demanda, segurança e elegibilidade antes de decidir.
A imposição dessas condições reforça uma tendência crescente nos casos judiciais de celebridades e artistas: ao mesmo tempo em que são punidos, há uma ênfase crescente em reabilitação e monitoramento a longo prazo. No caso de Diddy, que sempre esteve no olho público, as decisões adotadas tendem a repercutir dentro e fora da cena musical.
Essa nova fase marca uma transição para Diddy: de figura controversa da cultura do hip-hop para um insólito documento de execução penal com marcações judiciais e exigências terapêuticas. Sua trajetória agora será medida tanto pelo cumprimento da pena quanto pela conduta e evolução nos programas a que será submetido.