O Vector da Reebok, com seu design geométrico e futurista, dominou a cena esportiva e cultural dos anos 1990.
Muito além de um detalhe visual, o logo carrega a força de uma era em que performance, atitude e estética se fundiram — especialmente em meio à cultura urbana.
Hoje, o Vector volta com força total no streetwear, impulsionado por relançamentos nostálgicos e colaborações com artistas, marcas e criadores de conteúdo.
O nascimento do Vector e seu auge nos anos 90
O logo Vector foi lançado em 1992, substituindo o antigo símbolo britânico da Reebok. Com linhas inclinadas e o nome da marca centralizado, o novo design representava velocidade, energia e modernidade — valores alinhados ao estilo esportivo da época.

Durante essa década, a Reebok alcançou o topo com linhas como Pump, Classic Leather e os icônicos DMX Run.
Estrelas do basquete, do hip-hop e até do UFC usavam os produtos estampados com o Vector, reforçando sua presença na cultura pop.
O retorno com força no streetwear
Com a onda retrô tomando conta das ruas, o Vector voltou a ganhar espaço em colaborações com nomes como Cardi B, Maison Margiela e Kendrick Lamar.
Os tênis e roupas com o logo original passaram a figurar em editoriais de moda, palcos de shows e feeds de Instagram.
Esse movimento reconectou a Reebok com uma nova geração — nostálgica, mas exigente. A estética dos anos 90 e 2000, somada à autenticidade da marca, fez do Vector um símbolo forte entre os apaixonados por estilo urbano.
Um rival de peso no cenário dos logos icônicos
Enquanto o Swoosh da Nike e a Trefoil da Adidas dominaram o mainstream por décadas, o Vector oferece uma alternativa mais underground e versátil. Seu apelo está na mistura entre performance, nostalgia e identidade.
A Reebok, agora reposicionada como marca independente da Adidas, aposta no Vector como elemento-chave para se firmar novamente nas ruas — onde sempre teve seu lugar.