Favela Vive 6: O Renascimento da Cultura Periférica no Dia do Rap Nacional

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No dia 6 de agosto de 2025, em plena celebração do Dia do Rap Nacional, o projeto “Favela Vive” lançou sua sexta edição, reunindo ícones do rap, samba e funk para uma potente cypher que reverbera a resistência e a identidade das periferias brasileiras.

Idealizado pelo grupo carioca ADL (Além da Loucura) em 2016, o “Favela Vive” se consolidou como uma plataforma de denúncia social e valorização da cultura periférica, reunindo artistas de diferentes gerações e estilos musicais. A sexta edição não foi diferente, trazendo nomes consagrados como Sandra Sá, Dexter, MC Carol de Niterói, Borges, DK 47 e Lord, além da participação especial de Sandra Sá, ícone da black music brasileira.

A fusão de rap, samba e funk nesta edição simboliza a união de estilos musicais que nasceram nas favelas e refletem a vivência de seus moradores. Para DK 47, essa mistura é natural e necessária: “O samba e o funk também contam a história da favela, por isso a união com o rap é tão natural”.

Além da música, o “Favela Vive 6” promoveu ações sociais e culturais, incluindo um evento de rua com atividades de saúde, moda urbana e celebração da arte periférica, em parceria com a marca Rexpeita. Essa abordagem multidisciplinar reforça o compromisso do projeto com a comunidade e a cultura urbana.

Com mais de 600 milhões de visualizações acumuladas e o apoio de artistas como Mano Brown e Criolo, o “Favela Vive” se consolidou como um dos movimentos mais relevantes do rap nacional contemporâneo. A sexta edição reafirma seu papel como um grito coletivo que reverbera a potência das vozes silenciadas, mantendo viva a chama da resistência e da identidade periférica no cenário musical brasileiro.

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