Oruam é indiciado por associação ao Comando Vermelho após confronto com a polícia

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Moyses

Oruam deitado na varanda da sua casa na frente da piscina
Imagem: Reprodução/Instagram

Na segunda-feira, 21 de julho de 2025, a Polícia Civil do Rio realizou uma operação na casa do rapper Oruam, no Joá, zona oeste da capital.

A ação visava cumprir um mandado de busca e apreensão contra um adolescente conhecido como “Doca”, suspeito de roubos de veículos e de atuar como segurança de um líder do Comando Vermelho.

Os policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) aguardaram o menor sair da residência para realizar a abordagem.


Confronto entre Oruam e policiais gera tumulto

Durante a abordagem, Oruam apareceu na varanda da casa acompanhado de cerca de oito pessoas.

Segundo os agentes, o grupo lançou pedras contra a viatura e contra os policiais, que foram atingidos. Um dos agentes ficou ferido, conforme relataram.

No perfil do Instagram do artista, aliás, ele compartilhou trechos da abordagem, mostrando o cenário caótico que se formou.

Rapper fez transmissões ao vivo e atacou autoridades

Oruam publicou vídeos ao vivo nas redes sociais em que relatava o ocorrido.

Ele afirmou que teve uma arma apontada para o rosto e que mais de 20 viaturas cercaram sua residência.

Nos registros, o rapper ofende o delegado Moisés Santana e convoca seguidores a irem até o local em apoio.

Além disso, em outro momento, Oruam se autointitula “filho de Marcinho VP”, em aparente menção a uma das lideranças do Comando Vermelho.

Um preso em flagrante e reação da Polícia Civil

Um dos presentes recebeu voz de prisão em flagrante por resistência, lesão corporal, ameaça, dano ao patrimônio público e associação ao tráfico. Segundo a noiva de Oruam, a pessoa que saiu algemada da casa era produtor do rapper.

Segundo o delegado Felipe Curi, chefe da Polícia Civil do Rio, o comportamento de Oruam entrará no inquérito.

O artista foi oficialmente indiciado por associação ao tráfico, resistência qualificada, dano e desacato.


Polícia afirma que Oruam não era o alvo inicial

Apesar de o rapper não ser o alvo direto da operação, os investigadores afirmam que sua conduta configura indícios de envolvimento com o tráfico.

A Polícia Civil destacou ainda que a transmissão dos vídeos e os ataques verbais aos agentes reforçam essa suspeita.

Entretanto, o caso segue em apuração e pode ter novos desdobramentos nos próximos dias.


Repercussão nas redes e próximos passos

O caso, de fato, gerou repercussão nas redes sociais, dividindo opiniões como em outros eventos anteriores.

Pela manhã, Fernanda Valença, sua noiva, MC Poze do Rodo, entre outras pessoas próximas e figuras públicas manifestaram indignação com a ação da polícia.

Enquanto parte do público defende Oruam e questiona a atuação da polícia, outros apontam sinais de envolvimento com o crime organizado.

A investigação permanece em andamento, e a Polícia Civil afirma que continuará monitorando os desdobramentos.

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