Música
L7NNON x Filipe Ret, Froid x Sant: semana quente entre artistas do rap
Nesta semana, algumas dúvidas surgiram na cena, entre as mais recentes, uma questão envolve L7NNON e Filipe Ret. Além disso, após publicações de Froid em seu perfil do X, fãs começaram a se questionar se o atrito não seria com Sant.
Por que L7nnon não segue o Filipe Ret no Instagram?
Há um bom tempo, pessoas em torno do movimento, sobretudo, fãs, comentam sobre o fato de Filipe Ret e L7nnon não se seguirem no Instagram.
Contudo, o assuntou voltou à tona nesta segunda-feira (13), quando o rapper se pronunciou sobre isso.
Ele esclareceu que não há um significado negativo, e que ambos mantém uma relação de respeito e amigável fora das redes sociais.
Enquanto falava sobre o modo que via o Instagram, mostrando certo desapego por quem o segue ou não, L7 apontou:
“Por exemplo, o Ret. Acho que ele não segue ninguém, e eu também não sigo ele, mas a gente se dá super bem, troca ideia, eu sou fã dele, e ele se amarra na minha parada também.
Não é o follow que vai definir se a gente é amigo ou não”.
Assim, deixa bem claro que não há nenhum desentendimento entre os artistas, que inclusive, já colaboraram em diferentes trabalhos juntos, como:
- ‘Richard Mille’;
- ‘Corte Americano’;
- ‘Konteiner’;
- ‘Bando’.
Froid atacou o Sant?
Em suas redes sociais, Froid, o rapper de Brasília, tem causado reboliço entre fãs e haters.
Desse modo, ele fez alguns tweets que se destacaram pelo teor de afirmação do artista, que vai desde afirmações como “Sou o melhor da minha geração”, até acusar outra pessoa de “talarica“.
Aliás, você pode conferir algumas dessas publicações abaixo, ou no perfil de Froid.
Com dois milhões de alcance, a publicação que mais chamou atenção foi referente à sua afirmação:
“sou o melhor rapper da minha geração, eu fiz um álbum de funk em 2 h, um álbum de 20 faixas em 3 meses, e agora mês que vem tem álbum de 10 faixas, sou o melhor da minha geração, hater senta na cadeira pra escrever duas frase e desiste. Aqui Qm fala é o pica de cachorro.”
Depois, em outro tweet, o rapper fez menção a Djonga e BK (Abebe Bikila). Froid fez um adendo à sua afirmação após muitas cobranças nos comentários, destacando o nome dos dois rappers que também são de sua geração:
“Djonga é o mais importante, Bk furou a bolha sem se vender, esses dois eu respeito muito”, destacou Froid. E claro, isso levou a outro nome, Sant.
Quase que cronologicamente alinhado, Sant se pronunciou em seu perfil no X, onde só deixou uma publicação onde disse: “Não me envolva em suas discussões. Não f*do com nenhum de vocês.”.
Diss para o Froid
Froid também apareceu colérico frente a um suposto ‘talarico, queimado nos bastidores’.
Não há direcionamento específico, mas alguns fãs especularam o nome de Sant.
Por outro lado, alguns seguidores cogitaram que toda essa agitação seria por conta de uma diss. A faixa “Não F*de Froid (Diss Froid)” de LD.
Mas não dá para afirmar isso, uma vez que Froid já fez uma série de publicações. Em um desses tweets, ele fala:
“mano fez uma diss pra mim só que tipo tá mt ruim tá lgdo nem é ego mas ficou mt zoado tá na cara q ele queria fama, n vou responder pq tá mt ruim de verdade nem é ego nem nada realmente tá mt ruim, uns trocadilho clichê, faz outra se pegar views eu respondo juro”
Em seu Instagram, o rapper também respondeu um seguidor, que o questionou se ele era melhor que o Filipe Ret. Froid reafirmou ser o melhor de sua geração, assim, como o Ret é o da dele, sem confrontar diretamente o nome do rapper carioca.
Continue acompanhando o Mundo da Rua para conferir mais novidades como esta e outras no cenário do rap nacional e internacional!
Música
Fat Joe e o Rap Atual: Entre a Confusão e o Respeito às Novas Gerações
Fat Joe, um dos nomes mais icônicos do Hip Hop, conhecido mundialmente pelo sucesso “Lean Back”, trouxe à tona um debate que ressoa entre artistas veteranos e o público mais antigo do gênero. Durante uma entrevista à Complex, o rapper do Bronx expressou sua perplexidade com os rumos que a música rap tem tomado nas mãos da nova geração, revelando uma mistura de admiração e confusão.
Sempre um defensor da juventude e do futuro do Hip Hop, Fat Joe não escondeu sua surpresa ao descrever a experiência de ouvir algumas das produções mais recentes. “Eu amo os jovens, incentivo eles, mas já fiquei no trânsito e ouvi o que tocava. Parecia música do diabo ao meu lado”, declarou. Sua reação, carregada de estranheza, veio com a pergunta: “Isso é Hip Hop?!”
O rapper destacou a diversidade do gênero em seus anos de formação, citando nomes como Lauryn Hill, Biz Markie, Eric B. & Rakim e Nas. Para ele, essa pluralidade parece ter se perdido em um mar de repetitividade, especialmente na cena de Nova York. “Eu ouço os mesmos beats, as mesmas músicas. Fico anestesiado. Penso: ‘Isso é loucura.’”
Sua crítica também se estendeu à mudança no tom das canções. Relembrando clássicos românticos de sua época, como “I Need Love” de LL Cool J, Joe comparou com o que ele chama de “músicas de amor” atuais, carregadas de violência e linguagem explícita. “Agora, se você ouve uma música de amor, é sobre o mesmo beat e falam: ‘Vou te matar! F*** sua mãe!’ É sempre a mesma coisa. Estou confuso.”
Mesmo diante de suas críticas, Fat Joe deixou claro que respeita os artistas mais jovens e suas expressões criativas. No entanto, ele descartou qualquer possibilidade de se aventurar no “sexy drill”, uma subvertente mais sensual do gênero drill, popularizada por artistas como Cash Cobain e Ice Spice. “Isso definitivamente não está nos planos”, afirmou de maneira enfática, lembrando que já gravou uma música de amor com Babyface, ícone do R&B.
A fala de Fat Joe ecoa preocupações levantadas por outros veteranos do rap. LL Cool J, em uma entrevista ao The New York Times, destacou a falta de composição no Hip Hop atual, enquanto Dr. Dre, ao conversar com Kevin Hart em 2023, reconheceu que a evolução do gênero é inevitável, mas admitiu não apreciar a maioria das novas produções. “Se você não gosta, não ouça”, disse Dre, ressaltando que sua crítica não é baseada em ódio, mas em gosto pessoal.
Afinal, o que define o Hip Hop hoje? E até onde ele pode ir sem perder sua identidade? Para Fat Joe, a resposta permanece em aberto, assim como o futuro do gênero que ajudou a moldar.
Música
Nacional de Rima: o que você não sabe sobre as batalhas de rap
Sem dúvida, o Nacional de Rima é um dos duelos mais importantes hoje no país.
A seguir, vamos explorar este assunto e te deixar por dentro das principais questões em torno dessa batalha de rima que reúne os melhores de todo o país!
Quando vai acontecer o Nacional de Batalha de Rima?
O Nacional de Rima é um dos eventos de maior importância no cenário do rap brasileiro.
Geralmente, as batalhas acontecem no fim do ano, desse modo, a previsão para 2025, é de que o evento ocorra próximo a dezembro, em Belo Horizonte – MG.
As seletivas regionais, entretanto, são as responsáveis por definirem quem vai participar do evento.
Assim, elas ocorrem em um período específico do ano, e garantem que apenas os melhores MCs de cada estado participem do grande Nacional.
Quem já ganhou o Nacional de Rima?
O Nacional de Rima já consagrou diversos MCs que se tornaram ídolos no universo do rap. Entre os vencedores mais conhecidos estão:
- MC Sid (2016);
- MC Orochi (2015);
- Alves (2021);
- Douglas Din (2012, 2013).
Cada edição do Nacional traz os seus momentos icônicos, que ficam para a história das batalhas de rima.
Afinal, o evento não apenas revela talentos, como fortalece a cena cultural, proporcionando um espaço para que MCs mostrem suas habilidades além do estúdio.
Quanto ganha o campeão nacional de rima?
Além do reconhecimento e prestígio, o campeão do Nacional de Rima também leva um prêmio em dinheiro.
De todo modo, o valor varia a cada edição, e a busca é por trazer premiações ainda melhores. Em 2024, por exemplo, o 1º lugar recebeu R$ 40 mil.
Enquanto isso, o 2º lugar recebeu R$ 10 mil, enquanto o 3º e 4º ficaram com R$ 7,5 mil cada.
O prêmio financeiro é uma parte importante, mas muitos MCs consideram o título e o reconhecimento na cena rap mais valiosos.
Até porque, a vitória no Nacional de Rima pode abrir portas para colaborações e contratos na indústria da música.
Quem ganhou o Nacional de Rima 2024?
A edição de 2024 trouxe momentos memoráveis para os fãs do rap. O grande campeão foi Martzin, artista que estava representando o estado de Minas Gerais, e trouxe o título para a casa após 11 anos da última vitória (de Douglas Din).
Apesar da vitória, muitos MCs e fãs que acompanham a batalha de rima, discordaram do resultado, alegando que o campeão, realmente foi o Japa, representando a Bahia.
Curiosidades das batalhas:
O que é twolala na batalha de rima?
Quando o rapper perde de 2 a 0 ele toma uma twolala. O mesmo pode ser usado para quem ganha de 2 a 0, dando um twolala, no caso.
O que é fatality na rima?
Quando tudo casa perfeitamente, sobretudo, a punchline, ocorre o fatality. Mas há um elemento indispensável: o grito imparável de todo o público. Isso pode dificultar o MC que recebeu o ataque a voltar, e em alguns casos extremos, leva até ao fim do round.
O que é punch na batalha de rima?
Basicamente, é a chave de ouro em uma rima que vai te garantir uma boa pontuação. Normalmente ela vem no fim do verso atacante, e é marcada por uma mensagem impactante, que faz todos vibrarem, seja pelo argumento ou construção e entrega da rima.
E assim, finalizamos o nosso artigo sobreo duelo Nacional de Rima, e você pode acompanhar mais novidades como esta, por aqui, no Mundo da Rua.
Música
Projeto ON THE RADAR RADIO chega ao Brasil em 2025 e já tem primeiro confirmado
O projeto On The Radar Radio, anunciou nesta semana, através do Instagram, que em janeiro realizará gravações no Brasil.
Este programa, de relevância internacional, está realizando uma tour mundial em 2025, e 50 artistas brasileiros devem aparecer nas gravações.
A princípio, um rapper brasileiro já revelou que participará das gravações.
Gravações do On The Radar Radio no Brasil
O anúncio oficial veio através de um vídeo no perfil do Instagram do On The Radar Radio.
A legenda aponta que o Brasil é o primeiro país em que haverá gravações da tour internacional OTR.
Assim, as gravações se concentrarão em apenas duas capitais brasileiras: São Paulo e Rio de Janeiro.
Para a realização no Brasil, a OTR conta com a parceira da Too Lost e Olympus Projects, ambas estão marcadas na publicação oficial.
A princípio, não há nenhum anúncio de como artistas podem participar. A expectativa é para que haja a participação de artistas do underground e mainstream.
Contudo, é possível ver um bom número de comentários de pessoas dizendo que certamente não haverão novas revelações, apenas nomes já estabelecidos.
Primeiro nome confirmado no projeto
Não demorou muito e após o anúncio oficial da OTR, Rudies Flacko apareceu em seu story do Instagram, onde publicava o contrato com a empresa.
Dessa forma, ele é o primeiro, e até o momento, o único, que o público brasileiro realmente já sabe que vai participar.
Por outro lado, no X, algumas pessoas estão fazendo um suposto exposed de Flacko, exigindo, que a OTR tome cuidado com as pessoas para quem ela vai dar visibilidade no país.
Com base nos comentários do Instagram, é possível supor alguns nomes que podem participar do projeto durante 2025, entre eles: Duquesa, MC IGU, e Ecologyk.
De todo modo, vamos continuar acompanhando as atualizações para trazer aqui para você!
O que é o On The Radar Radio?
On The Radar Radio é uma plataforma de mídia internacional, que tem o foco principal em amplificar, ou seja, dar mais visibilidade para artistas do gênero hip-hop.
Como falamos antes, o projeto se direciona tanto aos artistas mais consolidados, quanto os que ainda estão saindo do underground.
Assim, a plataforma oferece um espaço para que músicos possam mostrar seus talentos através de freestyles, performances e entrevistas.
Pontos de destaque:
- Foco em artistas: a plataforma chama a atenção por dar oportunidade a artistas de diversos níveis de experiência;
- Freestyles e performances: o formato principal da plataforma são os freestyles, onde os artistas improvisam em cima de algum beat, ou há apresentações de performances ao vivo e entrevistas exclusivas;
- Alcance global: apesar de ter suas raízes no hip-hop local, On The Radar Radio conquistou um público global e já ostenta a participação de artistas de renome internacional;
- Parcerias: a plataforma realiza parcerias com marcas e outras empresas, o que contribui para a promoção dos artistas e para o crescimento da própria plataforma.
Não estava sabendo dessa novidade? Então, fique de olho na On The Radar Radio, e aqui, no Mundo da Rua, para não perder nenhuma atualização em torno desse e outros assuntos importantes no meio hip-hop!
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