Música
“Missionary”: A Revolução de Snoop Dogg e Dr. Dre no Hip-Hop Moderno
O tão aguardado álbum Missionary, fruto da lendária parceria entre Snoop Dogg e Dr. Dre, finalmente chegou às plataformas digitais nesta sexta-feira, 15 de dezembro. A expectativa não era pequena: desde o anúncio do projeto, a comunidade do hip-hop aguardava ansiosa por um trabalho que prometia reviver o espírito de Doggystyle (1993), mas com uma roupagem atualizada. E a dupla não decepcionou.
Dr. Dre e Snoop Dogg são sinônimos de inovação, e Missionary mostra o papel de ambos como arquitetos do som West Coast. Com 16 faixas impecavelmente produzidas, o álbum combina a nostalgia dos anos 90 com a sofisticação da produção contemporânea. Faixas como “Last Dance With Mary Jane” e “Gunz N Smoke” destacam a capacidade da dupla de navegar entre temas clássicos, como o estilo de vida gangsta, e reflexões mais maduras sobre suas trajetórias.
Além da química inconfundível entre Dre e Snoop, o projeto conta com participações que elevam ainda mais sua grandiosidade. Jhené Aiko empresta sua suavidade em “Gorgeous”, enquanto Method Man e Sting adicionam camadas inesperadas de complexidade a faixas como “Skyscrapers” e “Another Part of Me”. Mesmo as colaborações mais inusitadas, como a de Jelly Roll e Tom Petty, mostram que Missionary não se limita a fórmulas pré-estabelecidas.
A narrativa do álbum é poderosa. Cada faixa parece contar um capítulo da evolução de dois artistas que, apesar de já terem conquistado tudo, ainda têm muito a dizer. As batidas de Dre são um espetáculo à parte, misturando elementos clássicos do G-Funk com arranjos modernos que capturam a atenção de qualquer ouvinte. A produção é tão meticulosa quanto ambiciosa, reafirmando por que Dre é um dos maiores produtores de todos os tempos.
Mas talvez o maior triunfo de Missionary seja sua relevância. Em uma era onde o hip-hop é dominado por novas gerações, Snoop Dogg e Dr. Dre provam que ainda podem liderar o gênero, inspirando tanto os veteranos quanto os jovens artistas. Este álbum não é apenas uma celebração do passado; é um lembrete de que a arte verdadeira transcende o tempo.
Agora disponível no Spotify, Apple Music e outras plataformas, Missionary já está sendo apontado como um dos lançamentos mais marcantes do ano. E, considerando o impacto que Snoop Dogg e Dr. Dre tiveram no hip-hop, não é exagero dizer que este álbum tem tudo para entrar na história.
Música
Enzo Cello e Kweller: plágio de “202” faz sucesso no TikTok e revolta público
Enzo Cello e Kweller são nomes que nos últimos anos estiveram presente com força nas redes sociais com o sucesso de “202”.
O trabalho é de 2022, mas não dá para negar que a obra é atemporal. No entanto, não é sobre elogios este artigo, e sim, de um caso de plágio feito em cima dessa faixa.
E foi um plágio no nível de copiar o refrão da música (apenas traduzindo para o inglês), e registrar no Spotify com o mesmo nome “202“.
Enzo Cello denuncia plágio em suas redes sociais
Na última sexta-feira (10), Enzo Cello gravou um reels onde deixou escrito na tela: “POV: um gringo roubou sua música e tá viralizando com ela em outra língua”.
Ao fundo está tocando a música pelo artista que chegou a registrar a faixa sem dar os devidos créditos no Spotify.
No reels, diferentes nomes do rap nacional mostraram incredulidade frente a esta atitude. Entre os artistas estão: Ecologyk, Pedro Lotto, Mãolee no Beat e outros, além dos fãs que mostraram indignação com a atitude.
Na manhã deste domingo (12), Cello havia se pronunciado através dos stories, alegando que agora o gringo estava anunciando a música como um cover.
Base de fãs forte? Artista internacional recua
Após a movimentação na internet, sem dúvida, foram cobrar o tal artista que plagiou “202”.
Aliás, JewboyJacob chegou a postar stories fazendo menção a Kweller e Cello como compositores após um questionamento no Instagram (print 2).
Em outra ocasião, chegaram a questionar como ele se sentia após roubar a música e não pagar por isso. Contudo, ele respondeu que já estava esclarecendo tudo com Kweller e mostra uma conversa de ambos (print 3).
Neste mesmo print, ele ainda pediu para as pessoas pararem de cobrar ele por conta desse assunto, alegando que não era sua intenção, em momento algum, roubar a obra de outro artista.
Além disso, durante sua fala no Instagram, Cello revelou que este contato pelo story foi o único que ambos tiveram até então.
Resposta à altura? Kwellar e Cello agradecem à inspiração
Depois que o Cello veio ao Instagram, Kweller ainda não tinha se pronunciado acerca dessa situação.
No entanto, nesse domingo a dupla que compôs “202” postou um reels, dizendo: “(E aí, gringão)… Aí, obrigado pela inspiração, hein.. é nós!”
Na legenda, os artistas escreveram “boa noite two zero two”, e apareceram escutando uma versão que eles gravaram da música em inglês.
Assim, eles devem fazer o registro da faixa também em língua inglesa para evitar que problemas como este ocorram, e possam receber os royalties de qualquer reprodução.
Este episódio não é tão comum, mas deve ficar de exemplo para outros artista, principalmente do trap brasileiro. Isso reforça a importância de registrar corretamente suas obras, e correr atrás dos seus direitos, sobretudo, artísticos.
Além da publicação, ambos não falaram mais nada sobre o ocorrido, no entanto, você pode acompanhar mais novidades em torno desse assunto e outros, aqui, no Mundo da Rua!
Música
Doechii Conquista Três Indicações ao Grammy 2025 e Fortalece Sua Trajetória no Hip Hop
Doechii, nome artístico de Jaylah Ji’mya Hickmon, alcançou um marco significativo em sua carreira ao ser indicada a três categorias no Grammy Awards 2025.
Doechii, nome artístico de Jaylah Ji’mya Hickmon, alcançou um marco significativo em sua carreira ao ser indicada a três categorias no Grammy Awards 2025. A jovem artista, que rapidamente se destacou como uma das vozes mais promissoras da música contemporânea, foi reconhecida nas categorias de Melhor Artista Revelação, Melhor Performance de Rap com a faixa “Nissan Altima” e Melhor Álbum de Rap por Alligator Bites Never Heal.
O anúncio das indicações solidifica o impacto cultural e artístico de Doechii, que vem conquistando espaço na indústria desde que sua música “Yucky Blucky Fruitcake” viralizou no TikTok em 2021. O sucesso da faixa abriu portas para uma audiência global, destacando a habilidade única da rapper em misturar letras introspectivas com uma entrega dinâmica.
Em 2022, Doechii assinou contrato com a renomada gravadora Top Dawg Entertainment, que também gerencia artistas como Kendrick Lamar e SZA. Naquele ano, lançou o EP She/Her/Black Bitch, um projeto que recebeu elogios por abordar temas de identidade, empoderamento e autenticidade. Desde então, Doechii tem sido celebrada como uma artista inovadora, capaz de desafiar convenções musicais enquanto constrói narrativas profundas.
As indicações ao Grammy marcam um momento importante para Doechii e para o hip hop em geral, destacando a relevância de vozes emergentes no gênero. A cerimônia de premiação está programada para acontecer em 2 de fevereiro de 2025, no Crypto.com Arena, em Los Angeles. Com artistas consagrados e novos talentos dividindo os holofotes, a presença de Doechii reflete a evolução e diversidade do hip hop nos últimos anos.
Além de sua música, a artista tem se tornado uma figura influente na cultura pop, abordando questões sociais e culturais em entrevistas e performances. Seu estilo único e visão artística a posicionam como uma força criativa que promete redefinir o futuro do gênero.
Enquanto a contagem regressiva para o Grammy continua, fãs e críticos aguardam ansiosamente para ver como Doechii se sairá na noite de premiação. Independentemente do resultado, suas indicações já são um reconhecimento de sua contribuição significativa para a música e um sinal de que o melhor ainda está por vir.
Música
Sam Moore, Lendário Cantor de Soul, Morre aos 89 Anos
Sam Moore, renomado cantor de soul e integrante da icônica dupla Sam & Dave, faleceu aos 89 anos em 10 de janeiro de 2025, em Coral Gables, Flórida, devido a complicações após uma cirurgia.
Nascido em 12 de outubro de 1935, em Miami, Moore iniciou sua carreira musical cantando em igrejas, o que influenciou profundamente seu estilo vocal. Em 1961, formou a dupla Sam & Dave com Dave Prater, tornando-se figuras centrais na cena soul dos anos 1960. Assinados com a Stax Records, colaboraram com a banda Booker T. & the MG’s e com os compositores Isaac Hayes e David Porter, resultando em sucessos como “Soul Man” e “Hold On, I’m Comin'”.
“Soul Man”, lançada em 1967, tornou-se um hino significativo, alcançando o topo das paradas de R&B e a segunda posição na Billboard Hot 100. A canção, inspirada pelos tumultos civis da época, refletia as tensões raciais nos Estados Unidos e foi posteriormente popularizada pelo filme “The Blues Brothers”.
Apesar do sucesso profissional, a relação entre Moore e Prater foi marcada por conflitos e desafios pessoais, incluindo batalhas contra o vício em drogas. A dupla se separou em 1970, reunindo-se ocasionalmente até a morte de Prater em 1988. Moore continuou sua carreira solo, colaborando com artistas como Aretha Franklin e Mariah Carey, e lançou o álbum “Overnight Sensational” em 2006.
Além de sua contribuição musical, Moore foi ativo em causas sociais, apoiando iniciativas antidrogas e defendendo os direitos dos artistas. Seu legado perdura como uma influência significativa no soul e no R&B, inspirando músicos de diversas gerações.
Sam Moore deixa sua esposa, Joyce, uma filha e dois netos. Sua morte representa uma perda profunda para a música soul, mas seu impacto e legado continuarão a ressoar por muitos anos.
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