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Música

Matuê e o sucesso de 333: rapper concorre a prêmio pela 2ª vez

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Foto de Matuê e o sucesso de 333

Sem dúvida, Matuê é um dos maiores ─ para não dizer o maior ─ nome do trap brasileiro.

No dia 09 de setembro, ele quebrou o hiato de quatro anos e lançou o seu segundo álbum de estúdio: “333”.

E os quatro anos de espera não foram em vão e os fãs corresponderam à obra que Matuê trouxe.

Imagem de capa do álbum 333
Imagem: Reprodução/Instagram

O incrível lançamento de “333”

O evento de lançamento do “333” começou com uma transmissão ao vivo no YouTube, que durou quase 3 horas e 30 minutos:

Após sua estreia, o disco liderou o chart mundial do Spotify na categoria de melhores estreias de disco: Top Albums Debut Global.

Estourando a bolha nacional, nos primeiros dias de lançamento, o álbum de Matuê ficou entre os 50 mais escutados, conforme o Top Álbuns Global no Spotify Charts.

Dentro de casa, o rapper logo assumiu a primeira posição no Top Álbuns Brasil.

Quantas músicas tem no álbum 333 Matuê?

São 12 faixas. De modo que são:

  1. Crack com Mussilon
  2. Imagina esse Cenário (Ft. Veigh)
  3. Isso é Sério (Ft. Brandão85)
  4. 1993
  5. 4Tal (Ft. Teto)
  6. O Som
  7. 04AM
  8. Castlevania
  9. V de Vilão
  10. Maria
  11. 333
  12. Like This!

Matuê traz um trabalho que mostra outra faceta da sua produção artística. Mostrando, basicamente, menos trap do que “Máquina do Tempo”.

Contudo, ao lado de Brandão085 e Samuel Batista, Matuê explorou o que havia de mais fino em sua musicalidade.

Com uma narrativa que perpassa por diferentes ritmos, melodias e experimentações, “333” é uma viagem sútil e agradável.

O artista, parece bem menos focado em ganhar um público do trap, mostrando que está atrás de muito mais, um espaço entre os maiores artistas do Brasil.


2ª ano consecutivo concorrendo como “Melhor Artista Brasileiro”

Foto de Matuê e o sucesso de 333
Imagem: Reprodução/Instagram

Com o lançamento de “333”, Matuê, que vem de uma ascensão astronômica, ficou em ainda mais evidência.

Assim, em 2024, o rapper recebeu a indicação ao MTV Europe Music Awards (EMA) 2024 na categoria Melhor Artista Brasileiro.

Vale destacar que em 2023, Matuê venceu nesta mesma categoria. Nesse ano, nomes como Luísa SonzaPabllo Vittar e Jão, também concorrem ao prêmio.

Além de “Artista do ano”, “333” está concorrendo na categoria “Álbum do Ano” pela MTV.

O resultado, portanto, fica disponível a partir do dia 03 de dezembro.


“Vetin do 085”: o anúncio do ano durante o Rock in Rio 2024

Não dá para negar que “Isso é sério“, faixa do álbum com participação de Brandão085, foi um verdadeiro destaque ─ em todos os sentidos.

O artista que já integrou a Hash Produções, era um nome que muitos fãs estavam cogitando se entraria ou não na 30Praum ─ produtora de Matuê.

E para a alegria de muitos que estavam com essa pulga atrás da orelha, no show do Rock in Rio, em uma sexta-feira 13, o rapper anunciou o novo integrante da 30Praum.

Dessa forma, o mistério em torno de rumores acabou e o que muitos esperavam se confirmou.

Aliás, Matuê revelou que Brandão085 teve uma grande participação e influência na produção de “333”.

E o menino chegou na casa, mas já colocou trabalho na pista, lançando no dia 23 de outubro seu primeiro álbum solo pela 30Praum, “CEO”.

E se você gosta de ficar por dentro das principais notícias em torno do rap, o Mundo da Rua tem as atualizações que você não pode perder!

Música

MV Bill lança clipe “Volta Por Cima”, celebrando a resistência e a força do morador da periferia

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O novo videoclipe de MV Bill, “Volta Por Cima“, representa uma celebração da resiliência e da luta cotidiana dos moradores das periferias brasileiras. O que mais chama atenção é a sua visão sensível e combativa dos problemas que afligem nossas comunidades, quase nos incitando à vitória e à irmandade. Nessa música, MV Bill convocou um time de peso! Com participação especial da banda Jota Quest e da cantora Kmila CDD, e produção que leva a assinatura de DJ Caique, a força da música é complementada pela direção do videoclipe por Alexandre de Maio.

No cenário nacional, MV Bill é um dos maiores nomes: construiu sua carreira com letras que refletem a vida nas periferias, trazendo à tona figuras normalmente invisibilizadas e construindo pontes entre diferentes realidades. O rapper carioca tem sido um símbolo de luta social desde a década de 1990, quando lançou hinos como “Soldado do Morro” e “Cidadão Comum“. Em “Na Visão do Morador“, ele reafirma esse compromisso na primeira pessoa do plural, valorizando a dignidade e a esperança de quem vive em meio a tanta adversidade.

Volta Por Cima” é, acima de tudo, um convite à reflexão e ao recomeço.

A letra aborda a superação das adversidades com força e sem perder o foco nos objetivos maiores, mesmo diante de tentativas de opressão, o que está muito evidente. A colaboração com Jota Quest adiciona uma camada musical ao rap e ao pop rock, ampliando o alcance da mensagem para um público ainda maior. Enquanto isso, Kmila CDD, com sua voz marcante, traz a emoção necessária para completar a mensagem de força e resiliência.

Assista aqui:

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Música

Rappin’ Hood desafia a cultura armamentista com “Ponto 41”

Rappin’ Hood, um dos nomes mais respeitados do rap nacional, está de volta com um lançamento crucial para o momento que estamos vivendo na sociedade

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Rappin’ Hood, um dos nomes mais respeitados do rap nacional, está de volta com um lançamento crucial para o momento que estamos vivendo na sociedade. Em parceria com o produtor Techsoul, o rapper apresenta “Ponto 41”, uma música que, por meio de versos afiados e uma batida envolvente, faz uma crítica contundente à cultura armamentista e à violência que assola o Brasil.

A faixa vai além da superfície ao abordar a normalização das armas no cotidiano e o impacto devastador dessa realidade, principalmente nas periferias. “Ponto 41” não é apenas uma música; é um manifesto codificado, como o próprio artista sugere, que reflete sobre a relação entre poder, opressão e desigualdade.

No clipe, lançado junto com a música, Rappin’ Hood utiliza imagens carregadas de simbolismo para reforçar a mensagem. Em cenários que retratam a urbanidade e o caos das grandes cidades, o rapper apresenta personagens que refletem o contraste entre a força do armamento e a vulnerabilidade da população. É um trabalho visual impactante, que traz a assinatura criativa de uma equipe comprometida com a ideia de transformação social.

“Essa música é uma provocação. A gente vive em um país onde o acesso às armas é discutido como solução para a segurança, mas os números mostram o contrário. Precisamos de mais diálogo, educação e cultura, não de violência,” declarou Rappin’ Hood.

A parceria com Techsoul agrega ainda mais força ao projeto. Conhecido por sua habilidade em criar produções inovadoras, o produtor trouxe elementos que misturam o peso do rap tradicional com nuances contemporâneas, resultando em uma sonoridade única. O resultado é uma obra que não apenas critica, mas também instiga o público a refletir e agir.

Com “Ponto 41”, Rappin’ Hood e seu papel como porta-voz das periferias e do Hip Hop nacional, usa sua música para desafiar sistemas opressivos e questionar o status quo. Em tempos de polarização e violência crescente, a faixa surge como um grito necessário, mostrando que o rap ainda é, e sempre será, uma poderosa ferramenta de resistência e transformação.

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Música

Criolo é eleito Homem do Ano 2024 pela GQ Brasil

A noite de premiação da GQ Brasil em 2024 coroou Criolo, um dos nomes mais impactantes do cenário musical brasileiro, como Homem do Ano

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A noite de premiação da GQ Brasil em 2024 coroou Criolo, um dos nomes mais impactantes do cenário musical brasileiro, como Homem do Ano. O rapper, que há mais de duas décadas usa sua arte para dar voz às periferias e refletir sobre as desigualdades do país, foi reconhecido não apenas por sua música, mas também por seu compromisso com causas sociais e pela profundidade de suas mensagens.

Criolo é muito mais do que um artista. Ele é um contador de histórias, um porta-voz de milhões que encontram em suas letras um espelho de suas próprias realidades. Do início de sua carreira no Grajaú, bairro periférico de São Paulo onde cresceu, até sua consagração como um dos maiores nomes da música brasileira, o rapper sempre carregou consigo uma missão: usar o microfone como ferramenta de transformação.

Ao receber o prêmio, Criolo emocionou o público com um discurso que refletiu a essência de sua trajetória: “Este prêmio não é só meu. Ele pertence a todos que acreditam no poder da arte para transformar vidas, para gerar empatia e para construir pontes em um mundo tão dividido.”

O reconhecimento da GQ Brasil celebra o impacto cultural de Criolo, que transcende fronteiras musicais e toca em questões como racismo, desigualdade social, saúde mental e esperança. Seu último álbum, Sobre Viver, mostra isso, abordando temas sensíveis com uma honestidade cortante e poesia singular.

Criolo, que começou sua caminhada nas batalhas de rima e nas rodas de samba, nunca se afastou de suas raízes, e talvez seja exatamente isso que o torna tão único. Ele consegue transitar entre o rap, o samba e outros gêneros musicais, sempre com a mesma autenticidade e profundidade que conquistaram fãs de todas as idades e origens.

A homenagem da GQ Brasil é mais um capítulo em uma carreira que não para de crescer, mas, acima de tudo, é um lembrete do impacto que uma voz pode ter quando decide falar pelo coletivo. Criolo é uma prova viva de que a arte tem poder, e seu reconhecimento como Homem do Ano 2024 é uma vitória não apenas para ele, mas para todos que enxergam na cultura uma forma de resistência e transformação.

Criolo segue inspirando o Hip Hop e a música brasileira e todos que acreditam na força da mensagem.

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