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5 Rappers Brasileiras que Estão Transformando o Rap Nacional

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O rap feminino brasileiro tem ganhado força e visibilidade em um cenário musical que, historicamente, foi dominado por homens. Nos últimos anos, uma nova geração de artistas tem emergido, trazendo letras poderosas que abordam questões sociais, empoderamento e experiências pessoais.

Essas mulheres não apenas quebram barreiras, mas também conquistam um espaço significativo dentro do gênero, transformando a forma como o rap é percebido e produzido no Brasil. Elas falam sobre suas vivências, desafios e aspirações, inspirando outras mulheres a se expressarem e a ocuparem espaços que antes pareciam inatingíveis.

Agora, vamos conhecer cinco dessas rappers brasileiras que estão revolucionando o rap nacional. Cada uma delas traz uma perspectiva única e impactante para a cena musical.

1. Tasha & Tracie

As irmãs Tasha e Tracie, naturais da Zona Norte de São Paulo, têm se destacado como uma das duplas mais promissoras do rap nacional.

Com seu álbum de estreia, “Diretoria”, lançado em 2021, elas abordam temas como autoestima, empoderamento feminino e a luta contra o racismo. As letras são profundas e refletem a realidade das periferias, trazendo uma nova perspectiva para o gênero.

O álbum “Diretoria” foi bem recebido pela crítica e pelo público, consolidando a dupla como uma voz importante no rap brasileiro.

As músicas não apenas celebram a cultura periférica, mas também incentivam jovens mulheres a se valorizarem e lutarem por seus direitos. O impacto de Tasha & Tracie vai além da música; elas se tornaram referências de força e resistência para muitas meninas nas comunidades.

2. Nina do Porte

Nina do Porte é uma artista que tem se destacado por sua autenticidade e pela forma como aborda temas delicados em suas letras. Com dois álbuns lançados, “PELE” em 2022 e “PTGQJM” em 2023, Nina traz à tona questões como autovalorização, relacionamentos tóxicos e superação de traumas.

A música “Prece”, que conta com a participação de Baco Exu do Blues, é um exemplo claro de sua habilidade em misturar lirismo com mensagens poderosas. Em “Despedidas”, ela reafirma a importância de se escolher acima de tudo, um tema que ressoa fortemente com muitas mulheres que enfrentam relacionamentos abusivos.

Nina é reconhecida como uma das pioneiras do grime e do drill no Brasil, gêneros que trazem influências internacionais ao rap nacional. Sua capacidade de se conectar com o público feminino é notável, fazendo dela uma artista essencial na cena atual.

3. Ajuliacosta

Ajuliacosta é uma rapper e estilista de Mogi das Cruzes que tem atraído atenção significativa nos últimos anos. Seu crescimento nas plataformas de streaming foi impressionante, com um aumento de mais de 2.000% no Spotify entre 2022 e 2024. Em 2023, ela lançou seu álbum autointitulado “Ajuliacosta”, que aborda temas como autoestima, feminismo e relacionamentos.

A artista destaca a importância do planejamento em sua carreira independente, refletindo sobre os desafios enfrentados por mulheres na indústria musical. Suas letras são sinceras e ressoam com muitos jovens que buscam inspiração para suas próprias jornadas.

Ajuliacosta tem se tornado uma voz poderosa no rap brasileiro, mostrando que a determinação e a autoconsciência podem levar a grandes conquistas.

4. Afreekassia

Cássia Sabino, conhecida como Afreekassia, é uma artista santista que começou sua carreira como DJ antes de se aventurar no rap. Em 2023, ela lançou a faixa “Sou + As Negras”, que lhe rendeu o prêmio de Melhor Videoclipe no Music Video Festival Awards.

Afreekassia utiliza sua música como uma forma de empoderar outras mulheres negras e promover a autoestima. Suas letras falam sobre identidade e autoconhecimento, encorajando as pessoas a abraçarem quem realmente são. A artista acredita na construção da autoestima como um caminho para o amadurecimento pessoal.

Seu trabalho não só destaca as lutas enfrentadas pelas mulheres negras na sociedade, mas também celebra suas conquistas e identidades únicas.

5. Lourena

Lourena é uma das vozes mais promissoras do rap acústico brasileiro. Nascida em Madureira, Rio de Janeiro, ela lançou seu primeiro álbum de estúdio chamado “Um Pouco de Mim” em 2023. Com uma abordagem mais melódica e suave, Lourena utiliza o violão como protagonista em suas canções.

Suas letras são introspectivas e abordam temas como mudança pessoal e transformação social. A artista busca ser uma agente transformadora em sua comunidade, utilizando sua música para inspirar outras pessoas ao seu redor.

A combinação da voz doce de Lourena com suas mensagens significativas faz dela uma artista única no cenário do rap brasileiro.

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MV Bill lança clipe “Volta Por Cima”, celebrando a resistência e a força do morador da periferia

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O novo videoclipe de MV Bill, “Volta Por Cima“, representa uma celebração da resiliência e da luta cotidiana dos moradores das periferias brasileiras. O que mais chama atenção é a sua visão sensível e combativa dos problemas que afligem nossas comunidades, quase nos incitando à vitória e à irmandade. Nessa música, MV Bill convocou um time de peso! Com participação especial da banda Jota Quest e da cantora Kmila CDD, e produção que leva a assinatura de DJ Caique, a força da música é complementada pela direção do videoclipe por Alexandre de Maio.

No cenário nacional, MV Bill é um dos maiores nomes: construiu sua carreira com letras que refletem a vida nas periferias, trazendo à tona figuras normalmente invisibilizadas e construindo pontes entre diferentes realidades. O rapper carioca tem sido um símbolo de luta social desde a década de 1990, quando lançou hinos como “Soldado do Morro” e “Cidadão Comum“. Em “Na Visão do Morador“, ele reafirma esse compromisso na primeira pessoa do plural, valorizando a dignidade e a esperança de quem vive em meio a tanta adversidade.

Volta Por Cima” é, acima de tudo, um convite à reflexão e ao recomeço.

A letra aborda a superação das adversidades com força e sem perder o foco nos objetivos maiores, mesmo diante de tentativas de opressão, o que está muito evidente. A colaboração com Jota Quest adiciona uma camada musical ao rap e ao pop rock, ampliando o alcance da mensagem para um público ainda maior. Enquanto isso, Kmila CDD, com sua voz marcante, traz a emoção necessária para completar a mensagem de força e resiliência.

Assista aqui:

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Rappin’ Hood desafia a cultura armamentista com “Ponto 41”

Rappin’ Hood, um dos nomes mais respeitados do rap nacional, está de volta com um lançamento crucial para o momento que estamos vivendo na sociedade

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Rappin’ Hood, um dos nomes mais respeitados do rap nacional, está de volta com um lançamento crucial para o momento que estamos vivendo na sociedade. Em parceria com o produtor Techsoul, o rapper apresenta “Ponto 41”, uma música que, por meio de versos afiados e uma batida envolvente, faz uma crítica contundente à cultura armamentista e à violência que assola o Brasil.

A faixa vai além da superfície ao abordar a normalização das armas no cotidiano e o impacto devastador dessa realidade, principalmente nas periferias. “Ponto 41” não é apenas uma música; é um manifesto codificado, como o próprio artista sugere, que reflete sobre a relação entre poder, opressão e desigualdade.

No clipe, lançado junto com a música, Rappin’ Hood utiliza imagens carregadas de simbolismo para reforçar a mensagem. Em cenários que retratam a urbanidade e o caos das grandes cidades, o rapper apresenta personagens que refletem o contraste entre a força do armamento e a vulnerabilidade da população. É um trabalho visual impactante, que traz a assinatura criativa de uma equipe comprometida com a ideia de transformação social.

“Essa música é uma provocação. A gente vive em um país onde o acesso às armas é discutido como solução para a segurança, mas os números mostram o contrário. Precisamos de mais diálogo, educação e cultura, não de violência,” declarou Rappin’ Hood.

A parceria com Techsoul agrega ainda mais força ao projeto. Conhecido por sua habilidade em criar produções inovadoras, o produtor trouxe elementos que misturam o peso do rap tradicional com nuances contemporâneas, resultando em uma sonoridade única. O resultado é uma obra que não apenas critica, mas também instiga o público a refletir e agir.

Com “Ponto 41”, Rappin’ Hood e seu papel como porta-voz das periferias e do Hip Hop nacional, usa sua música para desafiar sistemas opressivos e questionar o status quo. Em tempos de polarização e violência crescente, a faixa surge como um grito necessário, mostrando que o rap ainda é, e sempre será, uma poderosa ferramenta de resistência e transformação.

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Criolo é eleito Homem do Ano 2024 pela GQ Brasil

A noite de premiação da GQ Brasil em 2024 coroou Criolo, um dos nomes mais impactantes do cenário musical brasileiro, como Homem do Ano

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Reprodução Instagram

A noite de premiação da GQ Brasil em 2024 coroou Criolo, um dos nomes mais impactantes do cenário musical brasileiro, como Homem do Ano. O rapper, que há mais de duas décadas usa sua arte para dar voz às periferias e refletir sobre as desigualdades do país, foi reconhecido não apenas por sua música, mas também por seu compromisso com causas sociais e pela profundidade de suas mensagens.

Criolo é muito mais do que um artista. Ele é um contador de histórias, um porta-voz de milhões que encontram em suas letras um espelho de suas próprias realidades. Do início de sua carreira no Grajaú, bairro periférico de São Paulo onde cresceu, até sua consagração como um dos maiores nomes da música brasileira, o rapper sempre carregou consigo uma missão: usar o microfone como ferramenta de transformação.

Ao receber o prêmio, Criolo emocionou o público com um discurso que refletiu a essência de sua trajetória: “Este prêmio não é só meu. Ele pertence a todos que acreditam no poder da arte para transformar vidas, para gerar empatia e para construir pontes em um mundo tão dividido.”

O reconhecimento da GQ Brasil celebra o impacto cultural de Criolo, que transcende fronteiras musicais e toca em questões como racismo, desigualdade social, saúde mental e esperança. Seu último álbum, Sobre Viver, mostra isso, abordando temas sensíveis com uma honestidade cortante e poesia singular.

Criolo, que começou sua caminhada nas batalhas de rima e nas rodas de samba, nunca se afastou de suas raízes, e talvez seja exatamente isso que o torna tão único. Ele consegue transitar entre o rap, o samba e outros gêneros musicais, sempre com a mesma autenticidade e profundidade que conquistaram fãs de todas as idades e origens.

A homenagem da GQ Brasil é mais um capítulo em uma carreira que não para de crescer, mas, acima de tudo, é um lembrete do impacto que uma voz pode ter quando decide falar pelo coletivo. Criolo é uma prova viva de que a arte tem poder, e seu reconhecimento como Homem do Ano 2024 é uma vitória não apenas para ele, mas para todos que enxergam na cultura uma forma de resistência e transformação.

Criolo segue inspirando o Hip Hop e a música brasileira e todos que acreditam na força da mensagem.

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