Esportes
Atletas que marcaram o skate feminino
O skate, tradicionalmente dominado por homens, tem visto um crescimento notável na presença e no sucesso de mulheres ao longo das últimas décadas. De pioneiras que abriram caminho para as gerações seguintes, como Patti McGee, até estrelas atuais que continuam a inspirar com suas conquistas impressionantes, o esporte tornou-se um palco de resistência e superação para diversas atletas.
A seguir, apresentaremos 5 mulheres que não apenas marcaram sua presença, mas também ajudaram e continuam ajudando a moldar o cenário global do skate.
1. Patti McGee: A Pioneira do Skate Feminino
A californiana Patti McGee é uma das figuras mais icônicas do skate. Considerada a primeira mulher a alcançar o status de skatista profissional, Patti quebrou barreiras em 1965, ao se tornar a primeira mulher a ser reconhecida como profissional no esporte.
Seu nome ganhou notoriedade quando ela apareceu na capa da revista Life, realizando o famoso “handplant”, uma manobra que ficou marcada na história do skate. Com o passar dos anos, Patti continuou a ser uma referência no esporte, sendo incluída no Hall da Fama do Skate em 2010, como a primeira mulher a conquistar tal honra.
Embora tenha se aposentado das competições há muito tempo, Patti McGee segue sendo um símbolo de inspiração para as mulheres no skate, influenciando a nova geração, como sua própria filha, Hailey Villa. Aos 78 anos, sua contribuição para o esporte vai além das manobras; ela representa a persistência e a importância da inclusão feminina em um ambiente predominantemente masculino.
2. Letícia Bufoni: X Games e Recordes Mundiais
Letícia Bufoni, uma das principais representantes do skate brasileiro, tem uma trajetória marcada por grandes conquistas. Desde muito jovem, Letícia mostrou seu talento e se tornou uma das maiores influências do skate feminino.
Aos 31 anos, ela já é detentora de seis títulos no X Games, a principal competição de skate do mundo, e cinco recordes mundiais no Guinness Book. Sua habilidade, estilo e determinação fizeram com que fosse um nome presente em diversas competições internacionais, incluindo os Jogos Olímpicos de Tóquio, onde representou o Brasil de maneira brilhante.
Apesar de optar por não disputar uma vaga nos Jogos Olímpicos de Paris, Letícia estará presente na capital francesa durante o evento, um reflexo de sua contínua conexão com o skate de alto nível. Sua trajetória também é marcada por sua luta pela visibilidade das mulheres no esporte, e ela continua a ser um ícone que inspira skatistas de todo o mundo a buscarem seus próprios sonhos, independentemente dos obstáculos.
3. Rayssa Leal: A “Fadinha” que Conquistou o Mundo
Com apenas 16 anos, Rayssa Leal já conquistou feitos que colocaram seu nome ao lado dos maiores ícones do skate. Medalhista olímpica de prata nos Jogos de Tóquio e bicampeã mundial, Rayssa se destaca pela sua habilidade nas competições internacionais.
Sua trajetória começou muito cedo, aos seis anos, e ela rapidamente se tornou uma das principais promessas do skate feminino. A “fadinha”, como é carinhosamente chamada, brilhou no X Games, conquistando medalhas de ouro, e foi a primeira mulher a alcançar uma nota 9 no Super Crown da Street League de Skate, um marco histórico na modalidade.
Além de ser a medalhista olímpica brasileira mais jovem da história, Rayssa é uma referência para outras meninas que sonham com o sucesso no skate. Sua trajetória é uma prova de que a dedicação e o talento podem superar qualquer desafio, e sua presença nos Jogos Olímpicos de Paris é aguardada com grande expectativa, sendo um reflexo da sua evolução constante.
4. Pamela Rosa: Preparação e Foco para Paris
Pamela Rosa é outra gigante do skate brasileiro que tem se destacado internacionalmente. Com 25 anos, Pamela é bicampeã mundial. Sua trajetória no skate começou cedo, aos 13 anos, quando competiu pela primeira vez no X Games, e desde então não parou de crescer. Em 2014, conquistou o segundo lugar no X Games, e sua carreira só tem subido desde então.
Com uma agenda de treinos rigorosa e um foco absoluto , Pamela tem se preparado fisicamente e mentalmente para dar o seu melhor nas competições. Ela compartilha detalhes de sua rotina de treinos nas redes sociais, mantendo seus fãs e seguidores conectados com sua jornada esportiva. Pamela é um exemplo de disciplina e dedicação, e seu trabalho árduo reflete sua vontade de continuar sendo uma das maiores skatistas da atualidade.
5. Margielyn Didal: O Orgulho das Filipinas
Margielyn Didal, com 25 anos, fez história ao conquistar a medalha de ouro no skate street nos Jogos Asiáticos de 2018, tornando-se a primeira filipina a alcançar esse feito. A skatista não apenas brilhou nas competições asiáticas, mas também se destacou em outros grandes eventos internacionais, como o X Games e o Dew Tour.
Sua vitória nos Jogos Asiáticos representou um marco histórico, não apenas para ela, mas para todo o skate feminino nas Filipinas, que passou a ser reconhecido de forma mais ampla no cenário global.
Margielyn é uma das atletas que continuam a expandir os horizontes do skate feminino, mostrando que o esporte tem um alcance global e que mulheres de todas as partes do mundo podem alcançar o sucesso. Sua paixão pelo skate é evidente, e ela usa suas redes sociais para inspirar outros skatistas e compartilhar seu amor pelo esporte.
A evolução do Skate Feminino
O skate feminino tem evoluído a passos largos, com mulheres conquistando títulos e reconhecimento que antes eram exclusivos aos homens. De Patti McGee, que abriu caminho nos anos 1960, até as novas gerações representadas por Rayssa Leal, Pamela Rosa e outras, o esporte continua a se expandir e a inspirar meninas de todas as idades.
O fato de muitas dessas atletas estarem cada vez mais presentes em competições de nível mundial, como os Jogos Olímpicos, é um reflexo da evolução do esporte, que se tornou mais inclusivo e diverso.
O skate feminino, assim como outras modalidades esportivas, ainda enfrenta desafios em termos de equidade e reconhecimento, mas as conquistas dessas mulheres mostram que a mudança está em andamento.
Esportes
Shaquille O’Neal e o Freestyle que Gerou Polêmica com Kobe Bryant
Em junho de 2008, Shaquille O’Neal, lendário jogador da NBA e ícone cultural, protagonizou um episódio que até hoje repercute no mundo do basquete e além.
Em junho de 2008, Shaquille O’Neal, lendário jogador da NBA e ícone cultural, protagonizou um episódio que até hoje repercute no mundo do basquete e além. Durante um evento em Nova York, Shaq realizou um rap freestyle que gerou polêmica ao fazer referências diretas a Kobe Bryant, seu ex-companheiro de equipe nos Los Angeles Lakers.
Na performance, Shaq improvisou versos nos quais sugeria que Kobe não conseguia vencer um campeonato sem sua presença. A frase mais marcante do freestyle foi: “Kobe, tell me how my ass tastes”, o que rapidamente virou assunto em veículos de mídia e nas redes sociais. Além disso, ele mencionou questões pessoais, insinuando que Bryant teria tido influência em sua separação conjugal.
Após a repercussão negativa, Shaq minimizou o impacto das declarações, afirmando que o rap não passava de uma brincadeira feita no calor do momento. “Eu estava improvisando. Foi tudo feito na brincadeira, nada sério. É isso que os MCs fazem, improvisam quando solicitados. Estou totalmente de boa com Kobe. Sem problema algum”, declarou à época.
A relação entre Shaquille O’Neal e Kobe Bryant sempre foi marcada por altos e baixos. Apesar das tensões públicas, a parceria nos Lakers resultou em três campeonatos consecutivos da NBA entre 2000 e 2002, consolidando-os como uma das duplas mais dominantes da história do basquete. Com o passar dos anos, ambos demonstraram respeito mútuo, e Shaq chegou a expressar várias vezes sua admiração por Kobe, especialmente após sua trágica morte em 2020.
O episódio do freestyle é um lembrete do impacto cultural de Shaquille O’Neal, que transcende as quadras de basquete. Além de suas habilidades esportivas, Shaq sempre soube se destacar em áreas como música e entretenimento, construindo um legado multifacetado.
O momento ainda é lembrado por fãs como um reflexo da complexidade da dinâmica entre Shaq e Kobe, dois gigantes que ajudaram a definir uma era da NBA.
Esportes
Vini Jr.: Conquistas em Campo e a Luta que Vai Muito Além do Futebol
Na vitória por 3 a 0 contra o Pachuca, no Catar, que garantiu ao Real Madrid o título da Copa Intercontinental, Vini Jr. teve mais uma atuação brilhante. Mas, ao comemorar as conquistas, o atacante brasileiro fez questão de destacar algo que vai além dos troféus: sua luta pessoal, que inclui a superação de barreiras sociais e o enfrentamento constante ao racismo.
“Minha luta é muito maior que os prêmios”, declarou o jogador, reforçando que o reconhecimento individual é resultado de anos de trabalho árduo. “Todo mundo sabe que vim de baixo, como falei ontem que a pobreza e o crime andam lado a lado. Eu poder ter a possibilidade de representar todos os brasileiros é o que sempre falo que é possível.“
O atleta destacou a importância da resiliência ao longo de sua trajetória, enfrentando não apenas as dúvidas sobre seu potencial, mas também episódios de racismo que marcaram sua caminhada. Vini Jr. lembrou que, muitas vezes, foi desacreditado: “Muitas vezes falavam que eu não ia vestir a camisa do Real Madrid, que não ia poder fazer tantos gols, e eu nunca respondi ninguém.”
Dentro de campo, Vini Jr. mais uma vez mostrou sua qualidade. Com um gol de pênalti e uma assistência para Mbappé, ele foi eleito o melhor em campo na final. A conquista coletiva, no entanto, é o que mais motiva o atacante: “O Brasil sempre tem que estar no topo. Se Deus quiser, a gente pode trazer a Copa de novo para a gente [em 2026]. Temos os melhores jogadores para fazer as melhores coisas.”
No momento de celebração, o jogador também reconheceu o apoio de seus companheiros e a estrutura do Real Madrid: “Foi uma semana muito bonita para mim, para todos os jogadores que jogaram comigo, principalmente os jogadores do Real Madrid, que fizeram tudo por mim, me dão liberdade, me ajudam todos os dias.”
Mesmo diante dos desafios, o brasileiro mantém o foco e o otimismo: “Eu não abaixei a cabeça, sempre continuei trabalhando forte. Não ia ser o prêmio que não me deram que ia mudar o que penso, e o que todos os meus companheiros me dizem todos os dias.”
Com a nona conquista do título de melhor time do mundo pelo Real Madrid, Vini Jr. segue colecionando feitos históricos. Apesar disso, ele não perde a perspectiva sobre a responsabilidade que carrega: “Somos escolhidos e temos que aproveitar cada dia. É algo único que poucos jogadores sonharam e conseguiram cumprir.“
Mais do que títulos e prêmios, a trajetória de Vini Jr. é um símbolo de superação e inspiração. Seu compromisso com a luta contra o racismo e sua determinação em quebrar barreiras continuam a ecoar, não apenas no futebol, mas na sociedade como um todo.
Reprodução/ Internet
Esportes
Rayssa Leal Brilha em São Paulo e se Torna a Primeira Tricampeã do Super Crown
Rayssa Leal, a “Fadinha do Skate”, mais uma vez fez história ao conquistar o tricampeonato do Super Crown de skate street, consolidando sua posição como um dos maiores nomes do esporte mundial. Neste último domingo (15/12), no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, Rayssa enfrentou um cenário de alta pressão, com adversárias de alto nível mostrando performances impressionantes.
Após errar suas duas primeiras manobras, Rayssa precisava de três acertos seguidos, incluindo um Nine Club (nota acima de 9) na última tentativa, para assegurar o título. Mostrando nervos de aço, ela alcançou a nota 9,1, garantindo mais um troféu da SLS e levando a plateia ao delírio. “Eu fiquei meio nervosa, porque as meninas estavam tirando muita nota boa. Foi muito difícil, mas a emoção de estar aqui, mais uma vez no Brasil, é indescritível”, declarou a skatista emocionada.
Com essa vitória, Rayssa Leal se tornou a primeira tricampeã da Super Crown e acumulou três troféus da SLS apenas nesta temporada, reforçando sua hegemonia na competição. Ela superou a também brasileira Pâmela Rosa, que possui dois títulos na mesma categoria.
Nascida em Imperatriz, no Maranhão, Rayssa já havia mostrado seu talento nos palcos mais altos do skate mundial. Além de seu domínio na SLS, a skatista é bicampeã olímpica, tendo conquistado a medalha de prata em Tóquio 2020 e o bronze em Paris 2024.
A Super Crown 2024 reuniu os melhores skatistas do mundo, com participantes vindos de diferentes países para competir em uma das etapas mais prestigiadas da Street League Skateboarding. Com ingressos esgotados, o Ginásio do Ibirapuera vibrava a cada manobra, e Rayssa destacou o apoio da torcida: “Quando a galera pisava na pista, eu senti eles abraçando a gente.”
Agora, após um ano de conquistas memoráveis, Rayssa Leal se prepara para curtir suas férias e iniciar mais uma temporada de desafios em 2025. Enquanto isso, o universo do skate celebra o talento e a resiliência de uma jovem que continua a elevar o nível do esporte e a inspirar milhões ao redor do mundo.
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