O trap, subgênero que domina a cena musical contemporânea, não apenas revoluciona o som, mas também reflete mudanças no campo econômico. Com sua estética digital e futurista, o trap é a trilha sonora perfeita para o surgimento de novas economias baseadas em criptomoedas e NFTs. Estas tecnologias estão redefinindo como artistas independentes criam, comercializam e lucram com sua arte, eliminando intermediários e democratizando o acesso ao capital.
Artistas do trap têm usado NFTs para lançar singles, álbuns ou até mesmo capas de discos como obras de arte exclusivas, gerando valor tanto emocional quanto financeiro. Por exemplo, um rapper pode leiloar os direitos de uma música inédita em forma de NFT, transformando fãs em investidores diretos. A criptomoeda, por sua vez, oferece uma alternativa aos métodos tradicionais de pagamento, possibilitando transações globais rápidas e seguras. Este movimento não só amplifica a liberdade criativa, mas também promove uma independência financeira que há muito é buscada pelos artistas do hip hop.
Além disso, plataformas descentralizadas permitem que artistas conectem comunidades diretamente à sua obra, reforçando a filosofia de pertencimento do trap. Muitos artistas têm utilizado criptomoedas para financiar videoclipes, shows independentes e até negócios locais ligados ao hip hop, ampliando a cadeia produtiva dentro da cultura urbana.
“É o trap que dita o compasso, no digital cria espaço, sem limites, tudo é laço.”
O trap, transcende fronteiras musicais, liderando uma revolução que integra som, tecnologia e economia em um movimento que simboliza o futuro do hip hop.
No cenário brasileiro, artistas como Matuê, Djonga e Rincon Sapiência têm se destacado por incorporar a estética digital e o empreendedorismo em suas carreiras, embora o uso de NFTs ainda esteja em desenvolvimento no país. No exterior, artistas como Tory Lanez já lançaram álbuns completos como NFTs, permitindo que os compradores possuam edições limitadas digitalmente certificadas.
Para leiloar direitos como NFTs, um artista pode criar um token digital em plataformas como OpenSea ou Rarible. Esse token pode representar propriedade sobre uma música, arte visual, ou até royalties futuros. O comprador, ao adquirir o NFT, pode possuir um item exclusivo, revendê-lo ou, dependendo do contrato inteligente, até lucrar com streams da obra associada. Isso conecta diretamente fãs e artistas, sem intermediários, criando novas fontes de renda e engajamento na cultura hip hop.
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Abraços,
Wellington Cruz
Se não viu, vale a pena ler os textos anteriores:
1) “Do Freestyle ao Investimento: O Que o Rap Pode Ensinar Sobre Gestão Financeira”
2) “Rimas de Milhões: Casos de Sucesso no Empreendedorismo no Hip Hop Brasileiro”
3) “Economia da Rima: Como o Hip Hop Movimenta Bilhões no Brasil”
4) “Lições Financeiras Ocultas nas Letras do Rap Nacional”
5) “Autonomia Financeira: O Papel do Hip Hop no Empoderamento das Periferias”
6) “Do Sonho ao Patrimônio: Planejamento Financeiro para Jovens Artistas de Rap”
7) “Trap e Criptomoedas: A Nova Economia do Hip Hop Brasileiro”